O franciscano Roger Bacon foi condenado, entre 1277 e 1279, por dirigir ataques aos
teólogos, por uma suposta crença na alquimia, na astrologia e no método experimental, e
também por introduzir, no ensino, as idéias de Aristóteles. Em 1260, Roger Bacon escreveu:
“Pode ser que se fabriquem máquinas graças às quais os maiores navios, dirigidos por um
único homem, se desloquem mais depressa do que se fossem cheios de remadores; que se
construam carros que avancem a uma velocidade incrível sem a ajuda de animais; que se
fabriquem máquinas voadoras nas quais um homem (...) bata o ar com asas como um pássaro.
(...) Máquinas que permitam ir ao fundo dos mares e dos rios”
(apud. BRAUDEL, Fernand. Civilização material, economia e capitalismo: séculos XV-XVIII, São Paulo: Martins Fontes, 1996, vol. 3).
Considerando a dinâmica do processo histórico, pode-se afirmar que as idéias de Roger
Bacon
O texto abaixo reproduz parte de um diálogo entre dois personagens de um romance.
- Quer dizer que a Idade Média durou dez horas? – Perguntou Sofia.
- Se cada hora valer cem anos, então sua conta está certa. Podemos imaginar que Jesus
nasceu à meia-noite, que Paulo saiu em peregrinação missionária pouco antes da meianoite
e meia e morreu quinze minutos depois, em Roma. Até as três da manhã a fé cristã
foi mais ou menos proibida. (...) Até as dez horas as escolas dos mosteiros detiveram o
monopólio da educação. Entre dez e onze horas são fundadas as primeiras
universidades.
Adaptado de GAARDER, Jostein. O Mundo de Sofia, Romance da História da Filosofia. São Paulo: Cia das Letras, 1997
O ano de 476 d.C., época da queda do Império Romano do Ocidente, tem sido usado como
marco para o início da Idade Média. De acordo com a escala de tempo apresentada no
texto, que considera como ponto de partida o início da Era Cristã, pode-se afirmar que
Tropas da Aliança do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) invadiram o Iraque em 1991 e
atacaram a Sérvia em 1999
Para responder aos críticos dessas ações, a OTAN usaria, possivelmente, argumentos
baseados
O texto foi extraído da peça Tróilo e Créssida de William Shakespeare, escrita,
provavelmente, em 1601
“Os próprios céus, os planetas, e este centro
reconhecem graus, prioridade, classe,
constância, marcha, distância, estação, forma,
função e regularidade, sempre iguais;
eis porque o glorioso astro Sol
está em nobre eminência entronizado
e centralizado no meio dos outros,
e o seu olhar benfazejo corrige
os maus aspectos dos planetas malfazejos,
e, qual rei que comanda, ordena
sem entraves aos bons e aos maus."
(personagem Ulysses, Ato I, cena III).
SHAKESPEARE, W. Tróilo e Créssida: Porto: Lello & Irmão, 1948
A descrição feita pelo dramaturgo renascentista inglês se aproxima da teoria