Leia o texto abaixo. No Rio de Janeiro do século XIX, a concentração de negros estendia-se desde o mal-afamado Valongo até a “cidade nova sobre o mangue”. Heitor dos Prazeres, um dos frutos mais ilustres daquela região, a ela se referiu como “pequena África”. Tal expressão foi tomada pela historiografia para identificar exatamente a unidade social e cultural afrobrasileira que se percebe nesses distritos e em muitos outros redutos semelhantes Brasil afora. (Adaptado de: Eduardo Silva. Dom Obá II D'África, o príncipe do povo. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 81) A análise desse texto permite afirmar que o estudo da África, dos africanos e de seus descendentes no Brasil
Ao término do ensino básico, espera-se que o estudo da História tenha contribuído para o aluno dominar inúmeras habilidades e competências, entre elas
Durante o período colonial, as câmaras municipais se constituíram em lugares privilegiados da administração e do exercício de poder, consolidando-se como espaços
A colonização do Brasil tomou o aspecto de uma vasta empresa comercial, destinada a explorar os recursos naturais de um
território virgem em proveito do comércio europeu.
(Caio Prado Júnior. Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1979. p. 31)
Uma parte da renda real gerada pela produção da colônia era transferida pelo sistema de colonização para a metrópole e
apropriada pela burguesia mercantil.
(Fernando A. Novaes. Portugal e Brasil na crise do antigo Sistema Colonial (1777-1808). São Paulo: HUCITEC, 2009. p. 68)
Um dos mais importantes mecanismos que possibilitava a exploração e a apropriação a que os textos fazem referência era o
As leis sociais que se acumulavam desde 1930 e, às vezes, entravam em choque com a Constituição de 1937, foram atualizadas e codificadas na Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada em 1943. De forma geral, a política trabalhista de Vargas revelou os interesses das classes dominantes em estabilizar a camada operária e criar condições para a modernização industrial do País, buscando o reajuste das relações entre patrões e empregados. (Adaptado de: Francisco A. da Silva. História Integrada. São Paulo: Editora Sol, s/d) O texto permite afirmar que o trabalhismo de Vargas
Atenção: O texto abaixo se refere às questões de números 54 e 55.
Calcula-se que foram produzidos 1350 longas-metragens nos doze anos de domínio nazista. São comédias românticas, comédias musicais, operetas, filmes de costumes, mas também filmes de guerra e de exaltação de valores do regime, tais como o racismo e a xenofobia (...) A Volta, filme de 1941, expõe a situação de opressão em que vivia a minoria alemã na Polônia. As escolas alemãs não podiam funcionar, nem podiam os alemães ouvir os discursos de Hitler pelo rádio; também eram obrigados a cantar o hino nacional da Polônia. Como não bastasse, uma jovem alemã é violada e apedrejada até a morte porque levava no peito um cordão com a suástica nazista (...).
(Alcir Lenharo. Nazismo: o triunfo da vontade. São Paulo: Ática, 1986. p. 47-48)
Considerando o contexto da Segunda Guerra Mundial e o avanço dos exércitos alemães na Europa, é correto afirmar que a
situação apresentada no filme A Volta
O toque dos sinos em Minas Gerais é um bem imaterial preservado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), por ser forma tradicional de comunicação presente em várias cidades mineiras. Dados como esse, próximos à realidade do aluno,
A partir do final dos anos 1970 a historiografia brasileira passou por intensa renovação, sob a influência de vários estudos, como os realizados pela chamada história social inglesa. Essa produção brasileira caracterizou-se
Durante as primeiras décadas da colonização portuguesa na América, as iniciativas de explorar economicamente o território se concentraram na formação de grandes propriedades rurais. Para o sucesso desse empreendimento foi importante
Leia o texto abaixo. Partindo do litoral, os colonos foram aos poucos incorporando o território da América portuguesa ao âmbito do Império: mundo sempre em movimento (...); onde os limites geográficos foram, até meados de século XVIII, fluidos e indefinidos; onde os homens inventaram arranjos familiares e relações interpessoais ao sabor de circunstâncias e contingências; onde aldeias e vilarejos se erguiam de um dia para o outro, nada garantindo que durassem mais do que alguns anos (...). (Laura Mello e Souza. Formas provisórias de existência. In: Laura Mello e Souza (org.). História da vida privada no Brasil. vol. 1. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 42) A formação do território brasileiro entre os séculos XVI e XVIII foi resultado de um longo processo histórico, marcado
Algumas diferenças fundamentais entre o Estado Novo getulista e os governos militares podem ser apontadas: o segundo
período teve caráter militar, Vargas, embora apoiado e sustentado no poder pelas forças armadas, era civil e governava nessa
condição. A política do governo Vargas era nacionalista, voltada para os interesses internos do país, enquanto a dos militares
seguia os ditames do capitalismo internacional, gerenciado pelo FMI. A política social e trabalhista de Vargas resultou em alguns
efetivos avanços populares (...). A política socioeconômica dos governos militares calou as reivindicações trabalhistas, sobretudo
impondo o arrocho salarial...
(In: Gilberto Cotrim. História Global: Brasil e Geral. São Paulo: Saraiva, 2002. p.568)
O texto faz referência a diferenças existentes entre o Estado Novo (1937-1945) e os governos militares (1964-1985). Contudo, é
importante destacar que ambos
Desde que a História consolidou-se como uma área do conhecimento específica, no século XIX, a concepção de tempo se alterou inúmeras vezes. Hoje, os historiadores compreendem o tempo histórico como
Com as Grandes Navegações os europeus conquistaram inúmeros territórios ao redor do mundo, ampliaram suas atividades econômicas e estabeleceram contato com diferentes culturas. Nesse processo de expansão, o contato dos europeus com os povos distantes caracterizou-se pelo
Leia o texto abaixo. Não era cerimônia muito demorada. A cada escravo, quando chegava a sua vez, dizia o padre: seu nome é Pedro, o seu é João, o seu é Francisco, e assim por diante, dando a cada qual um pedaço de papel com o nome por escrito, e pondo-lhes na língua uma pitada de sal, antes de aspergir com um hissope água benta em toda a multidão. Então, um intérprete negro a eles se dirigia, com essas palavras: “Olhai, sois já filhos de Deus; Estais a caminho de terras espanholas (ou portuguesas), onde ireis aprender as coisas da fé. Esquecei tudo o que se relacione com o lugar de onde vieste, deixai de comer cães, ratos ou cavalos. Agora podeis ir, e sede felizes. (Charles Boxer. Salvador de Sá e a luta pelo Brasil e Angola. Citado em: Jaime Rodrigues. De costa a costa. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p.61-2.) A cena descrita apresenta informações sobre
Durante 42 anos de experiência “parlamentarista”, entre 1847 e 1889, o Brasil teve 36 Gabinetes (21 liberais e 15 conservadores), sendo que, entre 1853 e 1857, consolidou-se o chamado “Ministério da Conciliação”, formado inclusive por políticos dos dois “partidos”. (Adhemar Marques. História. Curitiba: Positivo, 2005. p.196) Holanda Cavalcânti assim definiu os “partidos” no Segundo Reinado: nada mais parecido com um saquarema do que um luzia no poder. (http://pt.wikipedia.org.wiki/Partido_Conservador_/Brasil_Imp%C3%A9rio) Com base nos textos, é correto afirmar que o “parlamentarismo às avessas” permitia que os “partidos” políticos