Na elaboração de projetos de promoção da saúde no ambiente de trabalho, o assistente social deve tomar como referência a nova lei sobre drogas, que tem como principal mérito reorientar a questão do abuso de drogas para o campo da saúde pública.
O assistente social, ao utilizar-se da entrevista no âmbito de sua atuação, deve-se ocupar apenas do assunto ou problema que a motivou, com a intenção de manter a centralidade e a objetividade exigidas nesse procedimento e garantir a não ocupação dos espaços de outras categorias profissionais.
Nos últimos anos, a análise do processamento do trabalho do assistente social centrou-se predominantemente na produção teórica da profissão, estabelecendo-se valorosa associação entre os fundamentos do serviço social e o trabalho profissional cotidiano.
A territorialização vinculada ao princípio da descentralização política administrativa é um recurso utilizado para a leitura dos territórios no sentido da expressão das demandas locais ou regionais, e das respostas socioinstitucionais quanto aos direitos socioassistenciais e sua relação com os demais direitos.
Estudos avaliam que o benefício de prestação continuada (BPC) tornou-se um mínimo operacionalmente tutelado, na medida em que a forma seletiva e residual de acessá-lo não parece corresponder ao disposto constitucionalmente.
A estratégia de saúde da família, por incorporar os princípios da atenção primária, não contempla as ações na área de saúde mental, pois exige a intervenção especializada e prioritariamente do nível terciário.
A legislação não reconhece como crime passível de punição os casos em que é negado, sem justa causa, a alguém, por motivos derivados de sua deficiência, emprego ou trabalho.
O Código de Ética Profissional do Assistente Social, publicado em 1986, é considerado um orientador da ação profissional suficientemente desenvolvido em sua parte operacional e em seus pressupostos teóricos, haja vista ter sido reformulado em um contexto semelhante ao do Código de 1980.
O planejamento social pode ser entendido como ferramenta de trabalho que propicia prática metodologicamente conduzida e como mediação entre a burocracia e as condições objetivas para efetivação de direitos.
A análise e a avaliação de uma política social devem ser determinadas pelo arcabouço teórico que as fundamenta e, para que isso ocorra, recomenda-se que seja adotado rigoroso instrumental metodológico que impeça a interferência das referências teóricas adotadas pelos avaliadores.
As intervenções realizadas por um único profissional e os procedimentos desvinculados dos demais realizados na instituição de internação mostram-se mais eficazes, com mais adesão e maior duração no período de tratamento, além de garantir a participação da família, proteger o usuário da exposição pública e reduzir o estigma social.
Na definição do público-alvo a que se destinam as estratégias preventivas, não se deve incluir os usuários de crack, pois, devido às características específicas da substância e daqueles que dela fazem uso, as ações para esses públicos devem ser dirigidas exclusivamente para o âmbito curativo.
O acolhimento não se limita ao ato de receber e ouvir, mas a um processo que busca intervenção resolutiva e, para tanto, exige o uso de toda tecnologia disponível para atender à demanda ligada à integralidade do usuário, tanto na dimensão individual como na coletiva.
O estudo do modo de vida e de trabalho dos segmentos populacionais atendidos, por estar em conformidade com a reatualização de pensamentos conservadores, não é parte constitutiva da intervenção profissional do assistente social.
O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), responsável pela Política Nacional de Assistência Social, é considerado um órgão consultivo, cujos membros são indicados pelo gestor público e têm mandato de 4 anos ininterruptos, não sendo permitida a recondução.