Embora não se possa afi rmar que a laicização e a humanização da religião, ocorridas nos séculos XV e XVI, tenham se constituído em uma descristianização, sem dúvida, elas lançaram as bases que tornaram possíveis, já no século XVII, a afi rmação da Ciência Experimental e das explicações racionais do Universo. Esta dupla e complementar faceta do pensamento fi losófico, ligado à chamada Revolução Científi ca do Século XVII, que congrega observação empírica com dedução racional, pode ser simbolizada pelas obras fi losófi cas de dois pensadores do séc.XVII. São eles:
No fi m da Primeira Guerra Mundial, em novembro de 1917, a Grã-Bretanha, ainda com certo protagonismo no xadrez imperialista mundial, joga seus movimentos na região da Palestina, por meio da proclamação da famosa Declaração de Balfour. Encontra-se descrito o posicionamento britânico explicitado nessa declaração e as intenções com as quais foi tomado em:
A China, na década de 1970, era um país socialista particularmente preocupado com seu relativo atraso econômico, quando nada devido à presença vizinha do Japão, que era o mais bem-sucedido dos Estados capitalistas. Ao se comparar o comunismo chinês com o dos demais países onde triunfaram regimes comunistas, desde o advento da Revolução Socialista de 1917, que deu origem à URSS, suas especifi cidades estão descritas na seguinte afi rmativa:
Em 1825, uma rebelião regional na artifi ciosa Província Cisplatina proclamou a separação do Brasil e a incorporação do território às Províncias Unidas do Prata (futura Argentina). Este acontecimento teve a seguinte consequência:
No Governo Geisel, em 1974, as oposições moderadas à Ditadura, agrupadas em torno do MDB, registrariam grande vitória eleitoral e política, arrasando o partido oficial, a ARENA, nos principais centros urbanos do país. Assim, para conter a avalanche emedebista, o presidente fez aprovar uma lei que, na prática, acabava com a propaganda eleitoral gratuita na TV. Esta lei fi cou conhecida como:
Segundo Hilário Franco Jr. (1986), os homens medievais não teriam a menor ideia do que se está falando ao se utilizar diante deles a expressão “Idade Média”. Segundo o referido autor, o conceito foi cunhado no contexto do período:
Embora a tendência historiográfica hegemônica dê muito destaque à Europa Ocidental durante a Idade Moderna, o que se deve à expansão ocidental devido às Grandes Navegações, à colonização de áreas remotas e aos avanços técnicos e culturais obtidos, será importante lembrar que, em termos demográficos, com mais de 250 milhões de habitantes estimados, as maiores cidades do mundo encontravam-se fora da esfera da civilização ocidental, embora em contato com ela. Nesse período, as maiores populações do mundo estavam nas capitais:
A empresa de colonização na América Espanhola, durante a Idade Moderna, foi montada obedecendo a diretrizes fi xadas pela política mercantilista e segundo a lógica do capital comercial. Assim, várias regiões desenvolveram-se visando uma produção de exportação mediante os interesses comerciais de Espanha. Com destaque para a mineração de metais preciosos, especialmente da prata que, ao longo de todo o século XVI e da primeira metade do século seguinte, representou a atividade econômica fundamental. Entre as regiões em que sobressaíram as atividades de mineração, é possível destacar:
O Japão, depois de um período em que chegou a ambicionar um fechamento completo ao Ocidente, inicia, com Mutsu Hito, a passagem do mundo nipônico ao mundo contemporâneo, um movimento que busca inicialmente superar as antigas estruturas fundiárias japonesas para que o país, sem abrir mão de suas tradições, possa consolidar o poder interno, em busca da institucionalização de mudanças que possibilitem que o país se lance, futuramente, como potência mundial expansionista. Tal busca de modernização sem a perda das tradições fi cou conhecida como:
Ao discutir a aliança entre os EUA e a URSS, no contexto da Segunda Guerra Mundial, Eric Hobsbawm (1995) afirma que o conflito político no Ocidente – da URSS às Américas, passando pela Europa – pode ser mais bem entendido não como uma disputa entre Estados, mas como uma guerra civil ideológica internacional. E que as linhas divisórias cruciais nesta guerra civil não foram entre o capitalismo como tal e a revolução social comunista. Os termos,que justifi cam a aliança EUA e URSS contra o nazi-fascismo, nos quais Hobsbawm confi gura as famílias ideológicas do período retratado estão descritos em: