Segundo Medeiros et al. (2021), quando a mãe recebe a notícia de que sua criança é portadora de malformação congênita, ela passa por um processo emocional que exibe os sinais clássicos do luto psicológico. Tais sentimentos relacionam-se com a perda da gravidez idealizada. O impacto provocado pelo diagnóstico leva a um período marcado por descontrole emocional, configurando a fase de choque. É comum a negação dos fatos e a necessidade de confirmação da veracidade de tal diagnóstico. Posteriormente, o início da adaptação psíquica é caracterizado por sentimentos de culpa, tristeza, raiva e desapego pelo bebê, compreendendo também questionamentos em relação à sua competência em ser mãe. Aos poucos, os sentimentos de ansiedade e angústia tendem a diminuir e a mulher entra em uma fase de equilíbrio até que alcança a fase de reorganização, quando é capaz de compreender a situação do filho. Essa sequência constitui:
A paciente S. C. F., de 82 anos de idade, após a morte do marido, há dois anos, passou a viver com a filha D. F. I., de 56 anos de idade, o genro (esposo da filha) G. H. I., de 58 anos de idade, a neta J. K. I., de 30 anos de idade, e o bisneto M. N. I. (5 anos de idade) e a bisneta P. R. I. (4 anos de idade). A família buscou atendimento para S. C. F, que vem apresentando crescente irritação, inapetência e hipersonia.
Com base nesse caso hipotético e nos conhecimentos correlatos, assinale a alternativa correta.
A estratégia de enfrentamento para lidar diretamente com o estressor, na qual são reduzidas as demandas do estressor ou aumentados os recursos para atender a essas demandas, é o enfrentamento
De acordo com o modelo transacional, um fator fundamental no estresse é a avaliação
Claudia trabalhava há 10 anos como secretária executiva em uma indústria automobilística. Pela manhã, ao entrar nos corredores da empresa rumo à sua sala, tinha o hábito de cumprimentar sorrindo os demais funcionários em torno de sua passagem, pois a todos conhecia após tantos anos. Sentia como se as pessoas no trabalho formassem uma grande família profissional. Certo dia, quando cumprimentava uma das funcionárias, a funcionária virou de costas consternada, desmaiou caindo no chão, teve um mal súbito e faleceu. Claudia desesperada fez o que pode para socorrer a funcionária, mas não houve meio de salvá-la. A partir desta data, a chegada à empresa que antes lhe era tão prazerosa, passou a significar-lhe uma grande tormenta. Ia trabalhar sempre muito exausta, pois já há 2 meses passou a ter seu sono perturbado por insônia ou pesadelos, apresentava semblante assustado, havia perdido sua conhecida calma para solucionar problemas no trabalho e, às vezes, com questões bem mais simples, explodia em raiva, o que era novo para os demais funcionários, tão queridos por ela. Assumiu uma postura mais vigilante e quando alguém no corredor, ao acaso, virava-se de costas, Claudia mostrava sinais de tensão e feição angustiada. Se alguém no ambiente de trabalho tentava conversar com ela sobre seu comportamento, Claudia evitava o assunto. Há indícios de que o transtorno desenvolvido por Claudia corresponde ao transtorno de
Hardiness constitui um estilo de personalidade que consiste em traços minimizadores do estresse. São eles:
O modelo que sugere mais vulnerabilidade a algumas pessoas a doenças relacionadas com o estresse em virtude de fatores que as predispõem, como a fragilidade genética, baseia-se
Com relação à abordagem psicanalítica, julgue os itens a seguir.
Conforme a psicanálise, os sintomas apresentados pelo paciente são suficientes para a realização do diagnóstico diferencial.
As abordagens da psicopatologia e da psicodinâmica do trabalho,
em relação à saúde mental do trabalhador encontram-se inseridas
em uma organização do trabalho muitas vezes marcada pela relação
dominação/resistência, resultante da lógica produtivista. A respeito
desse assunto, julgue os itens a seguir.
A normopatia e as compulsões são patologias sociais provocadas pelos modos de organização dos trabalhos perversos e podem produzir sintomas como a violência moral.
A aceitação do problema é a última das cinco fases descritas por Kubler-Ross (1969) para
o luto.
Sobre essa fase, assinale a alternativa INCORRETA.
Kubler-Ross (1969) descreveu as cinco fases do luto. Quatro delas podem ser assim descritas e conceituadas. Sobre elas, é CORRETO afirmar que