Considerando o contexto do romance do autor Lima Barreto, Triste fim de Policarpo Quaresma, classifique as afirmativas abaixo como “V”, para as verdadeiras, ou “F”, para as falsas, e, depois, responda o que se pede.
( ) De acordo com o narrador onisciente do romance, Policarpo Quaresma era meticuloso, doce, modesto, honesto, pequeno, magro. Usava pince-nez e fraque, e por isso, tinha um “quê” de pedante e pretensioso.
( ) No trecho da narrativa “[...] o major conhecia bem sofrivelmente francês, inglês e alemão; e se não falava tais idiomas, lia-os e traduzia-os corretamente.”, a palavra em destaque significa, semanticamente, razoavelmente.
( ) Um diálogo entre a Olga, afilhada do major Quaresma, e Anastácio, caseiro do major Quaresma, no interior do sítio “Sossego”, revela uma realidade marcada pela injustiça social, pois os programas de governo visam favorecer a mão de obra de origem europeia.
( ) O major Quaresma foi levado à prisão, na Ilha das Cobras, por ter escrito um requerimento ao presidente da Câmara dos Deputados propondo uma mudança do idioma nacional, do português para o tupi-guarani, de forma clara, franca, nitidamente; até mesmo com paixão, indignado. Lá, deu-se conta de que podia esperar pela morte e seu sentimento foi de desilusão, de arrependimento, por ter passado toda sua vida atrás da miragem de estudar a Pátria.
A sequência CORRETA de afirmativas de cima para baixo é:
Livro 1 “Memórias póstumas de Brás Cubas” (Autor: Machado de Assis);
Livro 2 “Triste fim de Policarpo Quaresma” (Autor: Lima Barreto).
No romance do autor Lima Barreto, Triste fim de Policarpo Quaresma, a personagem protagonista Policarpo Quaresma, mais conhecido por “Major Quaresma”, cidadão brasileiro, é subsecretário do Arsenal de Guerra e demonstra um comportamento patriótico exacerbado. Considerando o contexto dessa obra e os trechos apresentados nas opões abaixo, qual trecho NÃO apresenta uma manifestação ufanista do “major Quaresma”, segundo o narrador onisciente?
Livro 1 “Memórias póstumas de Brás Cubas” (Autor: Machado de Assis);
Livro 2 “Triste fim de Policarpo Quaresma” (Autor: Lima Barreto).
Assinale a opção CORRETA. Em conflito com o mundo, o discurso de Brás Cubas, na obra Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, apresenta um indivíduo solitário, presunçoso, medíocre, capaz de se referir, ironicamente, a diversas passagens de sua própria vida. Considerando o contexto da referida obra, qual dos fragmentos da narração abaixo apresentados NÃO apresenta um tom de comicidade ou de deboche?
Livro 1 “Memórias póstumas de Brás Cubas” (Autor: Machado de Assis);
Livro 2 “Triste fim de Policarpo Quaresma” (Autor: Lima Barreto).
Na obra Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, o narrador-protagonista “Brás Cubas”, durante a narração, revela a composição detalhada e atenta das personagens do romance. A partir dessa consideração, ENUMERE a 2ª coluna (características das personagens) de acordo com a 1ª (personagens), segundo “Brás Cubas”, e, ao final, responda o que se pede.
Marque a sequência CORRETA na ordem de cima para baixo.
Livro 1 “Memórias póstumas de Brás Cubas” (Autor: Machado de Assis);
Livro 2 “Triste fim de Policarpo Quaresma” (Autor: Lima Barreto).
Considerando o contexto da obra, Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis,analise as afirmativas abaixo e, a seguir, responda o que se pede.
I. Brás Cubas narra, depois de morrer, as lembranças da vida. O lugar do qual o narrador fala é estratégico: morto, sua voz alcança maior distanciamento em relação aos fatos e aos seres humanos, “liberado” das consequências por sua cômoda posição de autor defunto.
II. De acordo com o narrador-protagonista, a causa de sua própria morte foi uma ideia grandiosa e útil: a invenção de um medicamento. E quando estava ocupado em preparar e apurar essa invenção recebeu um golpe de ar, adoeceu e não se tratou completamente.
III. A máxima “Olhe que os homens valem por diferentes modos, e que o mais seguro de todos é valer pela opinião dos outros homens.”, é uma das muitas máximas que Brás Cubas escreveu ainda em vida, tal como “Crê em ti; mas nem sempre duvides dos outros.”, apresentadas no capítulo CXIX do romance.
IV. Para Brás Cubas a morte traz liberdade porque o olhar da opinião perde a virtude. Não há vizinhos, amigos, inimigos, conhecidos ou plateia. Então o defunto pode ser franco, confessar de modo liso o que foi e o que deixou de ser. Não é preciso poupar o vexame e a hipocrisia.
Está(ão) INCORRETA(S) a(s) afirmativa(s):
... Ora, Marcelo foi o nome que eu e seu pai escolhemos. ... Porque marmelo é nome de fruta, menino!” Esse livro é de autoria de:
Passando abruptamente do primitivo solene à crônica jocosa e desta ao distanciamento da paródia, o autor jogou sabiamente com níveis de consciência e de comunicação diversos, justificando plenamente o título de rapsódia, mais do que “romance”, que emprestou à obra.
No trecho acima, o crítico e historiador Alfredo Bosi está considerando
As protagonistas de grandes romances do nosso século XIX diferenciam-se muito por conta das diferentes formas e visões de mundo acionadas por seus criadores. Assim é que a personagem Capitu, do romance D. Casmurro, diferentemente da Aurélia, de Senhora,
Atenção: Para responder às questões de números 1 a 10, leia a crônica abaixo.
O cronista refere-se de forma irônica a um eventual desinteresse de seus leitores no seguinte trecho:
Atenção: Para responder às questões de números 7 a 9, considere o texto abaixo.
A ingaia ciência
A madureza, essa terrível prenda
que alguém nos dá, raptando-nos, com ela,
todo sabor gratuito de oferenda
sob a glacialidade de uma estela,
a madureza vê, posto que a venda
interrompa a surpresa da janela,
o círculo vazio, onde se estenda,
e que o mundo converte numa cela.
A madureza sabe o preço exato
dos amores, dos ócios, dos quebrantos,
e nada pode contra sua ciência
e nem contra si mesma. O agudo olfato,
o agudo olhar, a mão, livre de encantos,
se destroem no sonho da existência.
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Claro Enigma)
Para o eu lírico, o advento da “madureza”
Atenção: Para responder às questões de números 1 a 10, leia a crônica abaixo.
Em relação ao assunto da própria crônica, o cronista ressalta seu caráter
Ao buscar definir sua concepção de poesia, Manuel Bandeira escreveu o poema “Poética”, cujo final se representa nestes versos:
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbados
O lirismo difícil e pungente dos bêbados
O lirismo dos clowns de Shakespeare
− Não quero mais saber do lirismo que não é libertação
A liberdade lírica visada pelo poeta nesses versos representa-se como