
Com relação às ideias do texto 2A2-I, julgue o item seguinte.
O autor do texto se propõe a presentar uma leitura que foge do lugar comum de interpretação do romance Vidas Secas.
Depois de questionar se o conteúdo que circula nas redes é realmente propriedade do usuário (parágrafo 6), o texto desenvolve a ideia de que
De acordo com o texto, hoje a valorização do QA tende a superar a do QI e a do QE no ambiente de trabalho porque
Segundo o texto, o fator que deve ser analisado na escolha de alimentos processados é o(a)
No que concerne às ideias do texto, julgue o item.
Infere-se do texto que, em seu relatório, Lalonde propôs que intervenções da saúde pública deveriam dar ênfase a segmentos da população de menor risco social.
No que concerne às ideias do texto, julgue o item.
Do texto se infere que o modelo proposto por Lalonde, que despertou o interesse político-social pela saúde pública, considera medidas preventivas para a promoção da saúde, relacionadas a aspectos biológicos, sociais e psicológicos que influenciariam um paciente.
Com relação às ideias suscitadas pelo texto, julgue o item.
Conforme o texto, existem causas diversas para o surgimento de doenças, inclusive as de natureza social.
Quadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém.
ANDRADE, C. D. de. Quadrilha. Em: Poesia completa. Rio de Janeiro:
Nova Aguilar, 2006. p. 26.
Sobre o trecho do poema “Quadrilha”, analise as afirmativas a seguir:
I. A reiteração sucessiva do pronome relativo “que” no poema é um elemento de progressão textual, pois indica a repetição das ações dos personagens.
II. O trecho do poema enfatiza o futuro do pretérito do indicativo marcado pela sucessão de repetição do verbo amava.
III. A repetição do pronome “que” poderia ser evitada pela utilização dos sinais de pontuação: vírgula ou ponto e vírgula sem comprometer o sentido.
É correto o que se afirma
A opção gráfica “Caps Lock” (letra maiúscula) em: “- ENTRA À DIREITA DE UMA VEZ" sugere:
Há adequação na análise fonética e morfológica da palavra somente em:
No dia 31 de outubro de 1861, depois de um conturbado processo de construção, que durou cerca de três décadas, a Bahia inaugurou a sua primeira penitenciária, que recebeu oficialmente o nome de Casa de Prisão com Trabalho. A instituição foi construída numa área pantanosa, na periferia da cidade de Salvador.
A implantação da penitenciária fazia parte do projeto civilizador oitocentista, e o Brasil acompanhava uma tendência mundial de modernização do sistema prisional, que teve início na Inglaterra e nos Estados Unidos no final do século XVIII. As execuções e as torturas em praças públicas, utilizadas para atemorizar a quem estivesse planejando novos crimes, foram, gradativamente, abandonadas. Entrava em cena a penalidade
moderna, que planejava privar o criminoso do seu bem maior — a sua liberdade —, internando-o numa instituição construída especificamente para recuperá-lo, que recebeu o nome de penitenciária. O seu funcionamento era regido por normas que seriam aplicadas de acordo com o modelo penitenciário escolhido pelas autoridades, mas utilizavam-se elementos como o trabalho, a religião, a disciplina, o uso de uniformes e, sobretudo, o isolamento como métodos de punição e recuperação.
Dessa forma, esperava-se criar um “novo homem”, que seria devolvido à sociedade com todos os atributos necessários à convivência social, principalmente para o trabalho. Foi com essa expectativa que os reformadores baianos implantaram a Casa de Prisão com Trabalho.
Cláudia Moraes Trindade. O nascimento de uma penitenciária: os
primeiros presos da Casa de Prisão com Trabalho da Bahia (1860-1865).
In: Tempo, Niterói, v. 16, n. 30, p. 167-196, 2011 (com adaptações).
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item.
Até as reformas iniciadas no período oitocentista, as penas tinham caráter preventivo, o que é criticado pela autora do texto.
O Dia Nacional de Combate ao Fumo (29 de agosto) foi criado em 1986, com o objetivo de reforçar as ações nacionais de conscientização sobre os danos sociais, de saúde, econômicos e ambientais causados pelo tabaco.
A campanha promovida pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer) este ano chama-se Comprometa-se a parar de
fumar. O instituto lembra que o tabagismo é um fator de risco importante para a Covid-19, por isso parar de fumar se torna uma medida de proteção à saúde de todos os cidadãos.
Peças criadas para redes sociais com a frase “Cringe mesmo é fumar” fazem parte da campanha. Os materiais desenvolvidos pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde, destacam a importância de proteger a saúde de crianças, jovens e adolescentes, que são alvo de estratégias de venda para que possam se tornar um mercado repositor de novos consumidores, já que o consumo de tabaco mata mais da metade de seus usuários.
Vale lembrar que os cigarros eletrônicos, ou pods, não são opções mais saudáveis ao cigarro tradicional. No Brasil,
a comercialização desses dispositivos é proibida, já que não foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa). Muitos países que liberaram sua venda estão revendo as suas posições depois de novas orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
(https://doutorjairo.uol.com.br)
Cringe: Para os integrantes da geração Z, é um adjetivo usado para classificar pessoas que fazem coisas fora de moda, ultrapassadas, cafonas mesmo. Eles também costumam classificar atitudes ou objetos. Nesse caso, ela é usada como sinônimo de vergonha alheia.
(https://g1.globo.com)
De acordo com as informações do texto, é correto afirmar que o slogan da peça para as redes sociais “Cringe mesmo é fumar” assevera que
De acordo com o texto 1A1-I, o autor ficaria satisfeito se sua lista de romances
Texto 1A2-I
Chamarei de literatura, da maneira mais ampla possível, todas as criações de toque poético, ficcional ou dramático em todos os níveis de uma sociedade, em todos os tipos de cultura.
A literatura aparece como manifestação universal de todos os homens em todos os tempos. Não há povo e não há homem que possa viver sem ela, isto é, sem a possibilidade de entrar em contato com alguma espécie de fabulação. Assim como todos sonham todas as noites, ninguém é capaz de passar as vinte e quatro horas do dia sem alguns momentos de entrega ao universo fabulado.
Ora, se ninguém pode passar vinte e quatro horas sem mergulhar no universo da ficção e da poesia, a literatura concebida no sentido amplo a que me referi parece corresponder a uma necessidade universal, que precisa ser satisfeita e cuja satisfação constitui um direito.
A literatura é o sonho acordado das civilizações. Portanto, assim como não é possível haver equilíbrio psíquico sem o sonho durante o sono, talvez não haja equilíbrio social sem a literatura. Desse modo, ela é fator indispensável de humanização e, sendo assim, confirma o homem na sua humanidade. Humanização é o processo que confirma no homem aqueles traços que reputamos essenciais, como o exercício da reflexão, a aquisição do saber, a boa disposição para com o próximo, o afinamento das emoções, a capacidade de penetrar nos problemas da vida, o senso da beleza, a percepção da complexidade do mundo e dos seres, o cultivo do humor.
A literatura desenvolve em nós a quota de humanidade, na medida em que nos torna mais compreensivos e abertos à natureza, à sociedade e ao semelhante. A literatura corresponde a uma necessidade universal que deve ser satisfeita sob a pena de mutilar a personalidade, porque, pelo fato de dar forma aos sentimentos e à visão do mundo, ela nos organiza, nos liberta do caos e, portanto, nos humaniza. A fruição da arte e da literatura, em todas modalidades e em todos os níveis, é um direito inalienável.
Antonio Candido. O direito à literatura. In: Vários escritos.
5ª ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre o azul, 2011 (com adaptações).
Segundo o autor do texto 1A2-I, a literatura é uma prática artística.