Sempre que se evoca o tema do Renascimento, a imagem que imediatamente nos vem à mente é a dos grandes artistas plásticos e de suas obras mais famosas, amplamente reproduzidas e difundidas até os nossos dias, como a Monalisa e a Última ceia, de Leonardo da Vinci, o Juízo final, a Pietá e o Moisés, de Michelangelo, assim como as inúmeras e suaves Madonas, de Rafael, que permanecem ainda como modelo mais frequente de representação da mãe de Cristo. Como veremos, de fato, as artes plásticas acabaram se convertendo num centro de convergência de todas as principais tendências da cultura renascentista.
SEVCENKO, N.O Renascimento. Campinas: Atual, 1988 (adaptado).
Esse movimento cultural, inserido no processo de transição da modernidade europeia,caracterizou-se pela
Outro remédio eficiente a organizar colônias, em alguns lugares, as quais virão a ser como grilhões impostos a província, porque isto a necessário que se faça ou deve-se lá ter muita força de armas. Não a muito que se gasta com as colônias, e, sem despesa excessiva, podem ser organizadas e mantidas. Os Único que terão prejuízos com elas serão os de quem se tomam os campos e as moradias para se darem aos novos habitantes. Entretanto, os prejudicados serão a minoria da população do Estado, e dispersos e reduzidos a penúria, nenhum dano trarão ao príncipe, e os que não foram prejudicados terão, por isso, que se aquietarem, temerosos de que o mesmo Ihes suceda.
MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Martins Fontes, 20
Em O príncipe, Maquiavel apresenta conselhos para a manutenção do poder político, como o deste trecho, que tem como objeto a
O texto foi extraído da peça Tróilo e Créssida de William Shakespeare, escrita,
provavelmente, em 1601
“Os próprios céus, os planetas, e este centro
reconhecem graus, prioridade, classe,
constância, marcha, distância, estação, forma,
função e regularidade, sempre iguais;
eis porque o glorioso astro Sol
está em nobre eminência entronizado
e centralizado no meio dos outros,
e o seu olhar benfazejo corrige
os maus aspectos dos planetas malfazejos,
e, qual rei que comanda, ordena
sem entraves aos bons e aos maus."
(personagem Ulysses, Ato I, cena III).
SHAKESPEARE, W. Tróilo e Créssida: Porto: Lello & Irmão, 1948
A descrição feita pelo dramaturgo renascentista inglês se aproxima da teoria