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    No aluir das paredes, no ruir das pedras, no esfacelar do barro, havia um longo gemido.Era o gemido soturno e lamentoso do Passado, do Atraso, do Opróbrio. A cidade colonial, imunda, retrógrada, emperrada nas velhas tradições, estava soluçando no soluçar daqueles apodrecidos materiais que desabavam. Mas o hino claro das picaretas abafava esse projeto impotente. Com que alegria cantavam elas — as picaretas regeneradoras! E como as almas dos que ali estavam compreendiam o que elas diziam, no clamor incessante e rítmico,celebrando a vitória da higiene, do bom gosto e da arte.

BILAC, O. Crônica (1904). Apud SEVCENKO, N.Literatura como missão: tensões sociais e criação cultural na PrimeiraRepública. São Paulo: Brasiliense, 1995.

De acordo com o texto, a “picareta regeneradora” do alvorecer do século XX significava a

   Chamando o repórter de “cidadão”, em 1904, o preto acapoeirado justificava a revolta: erapara “não andarem dizendo que o povo é carneiro. De vez em quando é bom a negrada mostrar que sabe morrer como homem!”. Para ele, a vacinação em si não era importante —embora não admitisse de modo algum deixar os homens da higiene meter o tal ferro em suasvirilhas. O mais importante era “mostrar ao governo que ele não põe o pé no pescoço dopovo”.

CARVALHO, J. M. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi.
São Paulo: Cia. das Letras, 1987 (adaptado).

A referida Revolta, ocorrida na cidade do Rio de Janeiro no início da República, caracterizou-se por ser uma

    O tenentismo veio preencher um espaço: o vazio deixado pela falta de lideranças civis aptas a conduzirem o processo revolucionário brasileiro que começava a sacudir as já caducas instituições políticas da República Velha. Os “tenentes” substituíram os inexistentes partido spolíticos de oposição aos governos de Epitácio Pessoa e de Artur Bernardes.

PRESTES, A. L.Uma epopeia brasileira: a Coluna Prestes. São Paulo: Moderna, 1995 (adaptado).

Um dos objetivos do movimento político abordado no texto era

   A Revolta da Vacina (1904) mostrou claramente o aspecto defensivo, desorganizado, fragmentado da ação popular. Não se negava o Estado, não se reivindicava participação nas decisões políticas; defendiam-se valores e direitos considerados acima da intervenção do Estado.

CARVALHO, J. M. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Cia. das Letras, 1987 (adaptado).

A mobilização analisada representou um alerta, na medida em que a ação popular questionava

TEXTO I

Embora eles, artistas modernos, se deem como novos precursores duma arte a ir, nada é mais velho que a arte anormal. De há muitos já que a estudam os psiquiatras em seus tratados, documentando-se nos inúmeros desenhos que ornam as paredes internas dos manicômios. Essas considerações são provocadas pela exposição da Sra. Malfatti. Sejam sinceros: futurismo, cubismo, impressionismo e tutti quanti não passam de outros tantos ramos da arte caricatural.

L0BATO,M. Paranoia Ou mistificação: a propósito da exposição de Anita Malfatti. O Estado de São Paulo, 20 dez 1917 (adaptado)

TEXTO II

Anita Malfatti, possuidora de uma alta consciência do que faz, a vibrante artista não temeu levantar com os seus cinquenta trabalhos as mais irritadas opiniões e as mais contrariantes hostilidades. As suas telas chocam o preconceito fotográfico que geralmente se leva no espirito para as nossas exposições de pintura. Na arte, a realidade na ilusão é o que todos procuram. E os naturalistas mais perfeitos são os que melhor conseguem iludir.

ANDRADE,O. A exposição Anita Malfatti.Jornal do Commercio, 11 jan. 1918 (adaptado)

TEXTO III

A análise dos documentos apresentados demonstra que o cenário artístico brasileiro no primeiro quartel do século XX era caracterizado pelo(a)

TEXTO I

Canudos não se rendeu. Exemplo único em toda a

história, resistiu até o esgotamento completo. Vencido

palmo a palmo, na precisão integral do termo, caiu no

dia 5, ao entardecer, quando caíram os seus últimos

defensores, que todos morreram. Eram quatro apenas:

um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente

dos quais rugiam raivosamente cinco mil soldados.

CUNHA, E. Os sertões. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1987



TEXTO II

Na trincheira, no centro do reduto, permaneciam

quatro fanáticos sobreviventes do extermínio. Era um

velho, coxo por ferimento e usando uniforme da Guarda

Católica, um rapaz de 16 a 18 anos, um preto alto e

magro, e um caboclo. Ao serem intimados para deporem

as armas, investiram com enorme fúria. Assim estava

terminada e de maneira tão trágica a sanguinosa guerra,

que o banditismo e o fanatismo traziam acesa por longos

meses, naquele recanto do território nacional.

SOARES, H. M. A Guerra de Canudos. Rio de Janeiro: Altina, 1902

Os relatos do último ato da Guerra de Canudos fazem

uso de representações que se perpetuariam na memória

construida sobre o conflito. Nesse sentido, cada autor

caracterizou a atitude dos sertanejos, respectivamente,

como fruto da

Capitulo XIII

Dos vadios e capoeiras

Art. 402. Fazer nas ruas e pragas publicas exercícios de agilidade e destreza corporal conhecidos pela denominação capoeiragem; andar em correrias,

com armas ou instrumentos capazes de produzir uma lesão corporal, provocando tumultos ou desordens, ameaçando pessoa certa ou incerta, ou incutindo

temor de algum mal: Pena — de prisão celular por dois a seis meses. Parágrafo único. E considerado circunstância agravante pertencer o capoeira

a alguma banda ou malta. Aos chefes, ou cabeças, se import a pena em dobro.

BRASIL. Código Penal de 1890.

Disponível em: www.senado.gov.br. Acesso em: 31 jul. 2012.

A mudança diante da pratica cultural descrita esta relacionada

A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, que começa a ser construída apenas em 1905, foi criada, ao contrário das outras grandes ferrovias paulistas, para ser uma ferrovia de penetração, buscando novas áreas para a agricultura e povoamento. Até 1890, o café era quem ditava o traçado das ferrovias, que eram vistas apenas como auxiliadoras de produção cafeeira.



CARVALHO, D. F. Café, ferrovias e crescimento populacional: o florescimento da região noroeste paulista. Disponível em:


www.historica.arquivoestado.sp.gov.br. Acesso em: 2 ago. 2012.

Essa nova orientação dada à expansão ferroviária, durante a Primeira República, tinha objetivo a

O problema central a ser resolvido pelo Novo Regime era a organização de outro pacto de poder que pudesse substituir o arranjo imperial com grau suficiente de estabilidade. O próprio presidente Campos Sales resumiu claramente seu objetivo: “É de lá, dos estados, que se governa a República, por cima das multidões que tumultuam agitadas nas ruas da capital da União. A política dos estados é a política nacional".



Nessa citação, o presidente do Brasil no período expressa uma estratégia política no sentido de



Na primeira década do século XX, reformar a cidade do Rio de Janeiro passou a ser o sinal mais evidente da modernização que se desejava promover no Brasil. O ponto culminante do esforço de modernização se deu na gestão do prefeito Pereira Passos, entre 1902 e 1906. "O Rio civilizava-se" era frase célebre à época e condensava o esforço para iluminar as vielas escuras e esburacadas, controlar as epidemias, destruir os cortiços e remover as camadas populares do centro da cidade.

OLIVEIRA, L. L. Sinais de modernidade na Era Vargas: vida literária, cinema e rádio. In: FERREIRA, J.; DELGADO, L. A. (Org.).

O tempo do nacional-estatismo: do início ao apogeu do Estado Novo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007

O processo de modernização mencionado no texto trazia um paradoxo que se expressava no(a)

Eu mesmo me apresento: sou Antônio:

sou Antônio Vicente Mendes Maciel

(provim da batalha de Deus versus demônio

Com a res publica marca de Caim).

Moisés, do Êxodo ao Deuteronômio,

Sou natural de Quixeramobim,

O Antônio Conselheiro deste chão

Que vai ser mar e o mar vai ser sertão.

ACCIOLY, M. Antônio Conselheiro. In: FERNANDES, R. (Org.). O clarim e a oração:

cem anos de Os sertões. São Paulo: Geração Editorial, 2001.

O poema, escrito em 2001, contribui para a construção

de uma determinada memória sobre o movimento de

Canudos, ao retratar seu líder como

Até que ponto, a partir de posturas e interesses diversos, as oligarquias paulista e mineira dominaram a cena política nacional na Primeira República? A união de ambas foi um traço fundamental, mas que não conta toda a história do período. A união foi feita com a preponderância de uma ou de outra das duas frações. Com o tempo, surgiram as discussões e um grande desacerto final.
FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: EdUSP, 2004 (adaptado).



A imagem de um bem-sucedido acordo café com leite entre São Paulo e Minas, um acordo de alternância de presidência entre os dois estados, não passa de uma idealização de um processo muito mais caótico e cheio de conflitos. Profundas divergências políticas colocavam-nos em confronto por causa de diferentes graus de envolvimento no comércio exterior.



TOPIK, S. A presença do estado na economia política do Brasil de 1889 a 1930.
Rio de Janeiro: Record, 1989 (adaptado). Para a caracterização do processo político durante a Primeira República, utiliza-se com frequência a expressão Política do Café com Leite. No entanto, os textos apresentam a seguinte ressalva a sua utilização:

A serraria construía ramais ferroviários que adentravam as grandes matas, onde grandes locomotivas com guindastes e correntes gigantescas de mais de 100 metros arrastavam, para as composições de trem, as toras que jaziam abatidas por equipes de trabalhadores que anteriormente passavam pelo local. Quando o guindaste arrastava as grandes toras em direção à composição do trem, os ervais nativos que existiam em meio às matas eram destruídos por este deslocamento.
MACHADO P. P. Liderancas do Contestado. Campinas: Unicamp. 2004 (adaptado).



No início do século XX, uma série de empreendimentos capitalistas chegou à região do meio-oeste de Santa Catarina - ferrovias, serrarias e projetos de colonização. Os impactos sociais gerados por esse processo estão na origem da chamada Guerra do Contestado. Entre tais impactos, encontrava se

O artigo 402 do Código penal Brasileiro de 1890 dizia: Fazer nas ruas e praças públicas exercícios de agilidade e destreza corporal, conhecidos pela denominação de capoeiragem: andar em correrias, com armas ou instrumentos capazes de produzir uma lesão corporal, provocando tumulto ou desordens.
Pena: Prisão de dois a seis meses.
SOARES, C. E. L. A Negregada instituicao: os capoeiras no Rio de Janeiro: 1850-1890.
Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura, 1994 (adaptado).



O artigo do primeiro Código Penal Republicano naturaliza medidas socialmente excludentes. Nesse contexto, tal regulamento expressava

O mestre–sala dos mares

Há muito tempo nas águas da Guanabara

O dragão do mar reapareceu

Na figura de um bravo marinheiro

A quem a história não esqueceu

Conhecido como o almirante negro

Tinha a dignidade de um mestre–sala

E ao navegar pelo mar com seu bloco de fragatas

Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas

Jovens polacas e por batalhões de mulatas

Rubras cascatas jorravam nas costas

dos negros pelas pontas das chibatas...

BLANC, A.; BOSCO, J. O mestre–sala dos mares. Disponível em: www.usinadeletras.com.br.

Acesso em: 19 jan. 2009.

Na história brasileira, a chamada Revolta da Chibata,

liderada por João Cândido, e descrita na música, foi

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