TEXTO I
C = M + D − R. A equação, desenvolvida pelo economista Robert Klitgaard, descreve acorrupção. Traduzindo-a em palavras, temos que a corrupção (C) é dada pelo grau de monopólio (M) existente no serviço público, mais o poder discricionário (D) que as autoridades têm para tomar decisões, menos a responsabilização (R), que é basicamente a existência de mecanismos de controle. Outras versões da fórmula acrescentam ao R uma dimensão moral,que também funcionaria como barreira contra a cultura da corrupção.
SCHWARTSMAN, H. Fórmula da corrupção. Disponível em: www.folha.uol.com.br.
Acesso em: 26 abr. 2015 (adaptado).
TEXTO II
Corrupção significa transação ou troca entre quem corrompe e quem se deixa corromper.Trata-se normalmente de uma promessa de recompensa em troca de um comportamento que favoreça os interesses do corruptor. A corrupção não está ligada apenas ao grau de institucionalização, à amplitude do setor público e ao ritmo das mudanças sociais; está também relacionada com a cultura das elites e das massas. Depende da percepção que tende a variar no tempo e no espaço.
BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de política. Brasília: UnB, 2009 (adaptado).
O segundo texto complementa a compreensão do fenômeno da corrupção tal como abordadono primeiro texto, na medida em que
Chamando o repórter de “cidadão”, em 1904, o preto acapoeirado justificava a revolta: erapara “não andarem dizendo que o povo é carneiro. De vez em quando é bom a negrada mostrar que sabe morrer como homem!”. Para ele, a vacinação em si não era importante —embora não admitisse de modo algum deixar os homens da higiene meter o tal ferro em suasvirilhas. O mais importante era “mostrar ao governo que ele não põe o pé no pescoço dopovo”.
CARVALHO, J. M. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi.
São Paulo: Cia. das Letras, 1987 (adaptado).
A referida Revolta, ocorrida na cidade do Rio de Janeiro no início da República, caracterizou-se por ser uma
Numa democracia representativa, como é o Brasil, o direito de votar para escolha dos governantes, que irão ocupar os cargos do Executivo e do Legislativo, é um dos direitos fundamentais da cidadania. Na impossibilidade de participação direta do povo nas decisões que deverão ser tomadas a respeito de questões da máxima relevância para o interesse público, a escolha de representantes para o desempenho dessas tarefas foi o caminho encontrado para que as opções reflitam a vontade do povo.
DALLARI, D.Em busca da democracia representativa. Disponível em: www.jb.com.br.
Acesso em: 2 fev. 2015.
Na perspectiva apontada no texto, a consolidação da democracia no Brasil baseia-se na representação popular por meio dos(as)
Associados a atividades importantes e variadas na evolução das sociedades americanas modernas, os africanos conseguiram impor sua marca nas línguas, culturas, economias, além de participar, quase invariavelmente, na composição étnica das comunidades do Novo Mundo. A sua influência alcançou mais fortemente as regiões do latifúndio agrícola, em comunidades cujo desenvolvimento ocorreu às margens do Atlântico e do mar das Antilhas, do sudeste dos Estados Unidos até a porção nordeste do Brasil, e ao longo das costas do Pacífico, naColômbia, no Equador e no Peru.
KNIGHT, F. W. A diáspora africana. In: AJAYI, J. F. A. (Org.).História geral da África:
África do século XIX à década de 1880. Brasília: Unesco, 2010 (adaptado).
Uma das contribuições da diáspora descrita no texto para o continente americano foi o(a)
O tenentismo veio preencher um espaço: o vazio deixado pela falta de lideranças civis aptas a conduzirem o processo revolucionário brasileiro que começava a sacudir as já caducas instituições políticas da República Velha. Os “tenentes” substituíram os inexistentes partido spolíticos de oposição aos governos de Epitácio Pessoa e de Artur Bernardes.
PRESTES, A. L.Uma epopeia brasileira: a Coluna Prestes. São Paulo: Moderna, 1995 (adaptado).
Um dos objetivos do movimento político abordado no texto era
Porque todos confessamos não se poder viver sem alguns escravos, que busquem a lenha e a água, e façam cada dia o pão que se come, e outros serviços que não são possíveis poderem-se fazer pelos Irmãos Jesuítas, máxime sendo tão poucos, que seria necessário deixar as confissões e tudo mais. Pareceme que a Companhia de Jesus deve ter e adquirir escravos, justamente, por meios que as Constituições permitem, quando puder para nossos colégios e casas de meninos.
LEITE, S. História da Companhia de Jesus no Brasil. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1938 (adaptado).
O texto explicita premissas da expansão ultramarina portuguesa ao buscar justificar a
No contexto abordado, do início do século XVIII, a medida tomada pela Coroa lusitana visando garantir a ordem na região foi a
No anúncio publicado na segunda metade do século XIX, qual a estratégia de resistência escrava apresentada?
A característica da manifestação cultural descrita que justifica a sua condição de Patrimônio Imaterial da Humanidade é a
O estranhamento do autor diante da cerimônia
relaciona-se ao encontro de temporalidades que
As práticas culturais narradas remetem, historicamente, ao movimento
Considerando as décadas de 1950 e 1960 no Brasil, os trechos dos programas do PSD e UDN convergiam na defesa da
No referido contexto histórico, a manifestação do cartunista Henfil expressava uma crítica ao(à)
Essa imagem foi impressa em cartilha escolar durante a vigência do Estado Novo com o intuito de
No início da Primeira República, a legislação penal vigente evidenciava o(a)