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O desencadeamento dessa revolta na América portuguesa seiscentista foi o resultado do(a)

A língua de que usam, por toda a costa, carece

de três letras; convém a saber, não se acha nela F,

nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim

não têm Fé, nem Lei, nem Rei, e dessa maneira vivem

desordenadamente, sem terem além disto conta, nem

peso, nem medida.

GÂNDAVO, P. M. A primeira história do Brasil: história da província de Santa Cruz a que

vulgarmente chamamos Brasil. Rio de Janeiro: Zahar, 2004 (adaptado).


A observação do cronista português Pero de Magalhães de Gândavo, em 1576, sobre a ausência das letras F, L e R na língua mencionada, demonstra a


É simplesmente espantoso que esses núcleos tão desiguais e tão diferentes se tenham mantido aglutinados numa só nação. Durante o período colonial, cada um deles teve relação direta com a metrópole. Ocorreu o extraordinário, fizemos um povo-nação, englobando todas aquelas províncias ecológicas numa só entidade cívica e política.

RIBEIRO, D. O povo brasileiro: formação e sentido do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1988.

Após a conquista da autonomia, a questão primordial do Brasil residia em como garantir sua unidade político-territorial diante das características e práticas herdadas da colonização. Relacionando o projeto de independência à construção do Estado nacional brasileiro, a sua particularidade decorreu da

A transferência da corte trouxe para a América portuguesa a família real e o governo da Metrópole. Trouxe também, e sobretudo, boa parte do aparato administrativo português. Personalidades diversas e funcionários régios continuaram embarcando para o Brasil atrás da corte, dos seus empregos e dos seus parentes após o ano de 1808.

NOVAIS, F. A.; ALENCASTRO, L. F. (Org.). História da vida privada no Brasil.
 São Paulo: Cia. das Letras, 1997.

 

Os fatos apresentados se relacionam ao processo de independência da América por terem

Quando Deus confundiu as línguas na torre de Babel, ponderou Filo Hebreu que todos ficaram mudos e surdos, porque, ainda que todos falassem e todos ouvissem, nenhum entendia o outro. Na antiga Babel, houve setenta e duas línguas; na Babel do rio das Amazonas, já se conhecem mais de cento e cinquenta. E assim, quando lá chegamos, todos nós somos mudos e todos eles, surdos. Vede agora quanto estudo e quanto trabalho serão necessários para que esses mudos falem e esses surdos ouçam. VIEIRA, A. Sermões pregados no Brasil. In: RODRIGUES, J. H. História viva. São Paulo: Global, 1985 (adaptado).

No decorrer da colonização portuguesa na América, as tentativas de resolução do problema apontado pelo padre Antõnio Vieira resultaram na

O índio era o único elemento então disponível para ajudar o colonizador como agricultor, pescador, guia, conhecedor da natureza tropical e, para tudo isso, deveria ser tratado como gente, ter reconhecidas sua inocência e alma na medida do possível. A discussão religiosa e jurídica em torno dos limites da liberdade dos índios se confundiu com uma disputa entre jesuítas e colonos. Os padrões se apresentavam como defensores da liberdade, enfrentando a cobiça desenfreada dos colonos.



Entre os séculos XVI e XVIII, os jesuítas buscaram a conversão dos indígenas ao catolicismo. Essa aproximação dos jesuítas em relação ao mundo indígena foi mediada pela

A vinda da família real deslocou definitivamente o

eixo da vida administrativa da Colônia para o Rio de

Janeiro, mudando também a fisionomia da cidade.

A presença da Corte implicava uma alteração do

acanhado cenário urbano da Colônia, mas a marca do

absolutismo acompanharia a alteração.

FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995 (fragmento).

As transformações ocorridas na cidade do Rio de Janeiro

em decorrência da presença da Corte estavam limitadas

à superfície das estruturas sociais porque

Em teoria, as pessoas livres da Colônia foram

enquadradas em uma hierarquia característica do Antigo

Regime. A transferência desse modelo, de sociedade de

privilégios, vigente em Portugal, teve pouco efeito prático

no Brasil. Os títulos de nobreza eram ambicionados.

Os fidalgos eram raros e muita gente comum tinha

pretensões à nobreza.

FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: Edusp; Fundação do Desenvolvimento da

Educação, 1995 (adaptado).

Ao reelaborarem a lógica social vigente na metrópole, os

sujeitos do mundo colonial construíram uma distinção que

ordenava a vida cotidiana a partir da

Dos senhores dependem os lavradores que têm

partidos arrendados em terras do mesmo engenho;

e quanto os senhores são mais possantes e bem

aparelhados de todo o necessário, afáveis e verdadeiros,

tanto mais são procurados, ainda dos que não têm a cana

cativa, ou por antiga obrigação, ou por preço que para

isso receberam.

ANTONIL, J. A. Cultura e opulência do Brasil [1711]. São Paulo:

Companhia Editora Nacional, 1967 (adaptado).

Segundo o texto, a produção açucareira no Brasil colonial era

O Brasil oferece grandes lucros aos portugueses. Em relação ao nosso país, verificar-se-á que esses lucros e vantagens são maiores para nós. Os açúcares do Brasil, enviados diretamente ao nosso país, custarão bem menos do que custam agora, pois que serão libertados dos impostos que sobre eles se cobram em Portugal, e, dessa forma, destruiremos seu comércio de açúcar. Os artigos europeus, tais como tecidos, pano etc., poderão, pela mesma razão, ser fornecidos por nós ao Brasil muito mais baratos; o mesmo se dá com a madeira e o fumo.

WALBEECK, J. Documentos Holandeses. Disponível em: http://www.mc.unicamp.br.

O texto foi escrito por um conselheiro político holandês no contexto das chamadas Invasões Holandesas (1624-1654), no Nordeste da América Portuguesa, que resultaram na ocupação militar da capitania de Pernambuco. O conflito se inicia em um período em que Portugal e suas colônias, entre elas o Brasil, se encontravam sob domínio da Espanha (1580-1640). A partir do texto, qual o objetivo dos holandeses com essa medida?

Após as três primeiras décadas, marcadas pelo esforço de garantir a posse da nova terra, a colonização começou a tomar forma. A política da metrópole portuguesa consistirá no incentivo à empresa comercial com base em uns poucos produtos exportáveis em grande escala, assentada na grande propriedade. Essa diretriz deveria atender aos interesses de acumulação de riqueza na metrópole lusa, em mãos dos grandes comerciantes, da Coroa e de seus afilhados

FAUSTO, B. História Concisa do Brasil. São Paulo: EdUSP, 2002 (adaptado). Para concretizar as aspirações expansionistas e mercantis estabelecidas pela Coroa Portuguesa para a América, a estratégia lusa se constituiu em

Chegança

Sou Pataxó,

Sou Xavante e Carriri,

Ianomâmi, sou Tupi

Guarani, sou Carajá.

Sou Pancaruru,

Carijó, Tupinajé,

Sou Potiguar, sou Caeté,

Ful–ni–ô, Tupinambá.



Eu atraquei num porto muito seguro,

Céu azul, paz e ar puro...

Botei as pernas pro ar.

Logo sonhei que estava no paraíso,

Onde nem era preciso dormir para sonhar.



Mas de repente me acordei com a surpresa:

Uma esquadra portuguesa veio na praia atracar.

Da grande–nau,

Um branco de barba escura,

Vestindo uma armadura me apontou pra me pegar.

E assustado dei um pulo da rede,

Pressenti a fome, a sede,

Eu pensei: “vão me acabar".

Levantei–me de Borduna já na mão.

Aí, senti no coração,

O Brasil vai começar.

Nóbrega, A; e Freire, W. CD Pernambuco falando para o mundo, 1998.

A letra da canção apresenta um tema recorrente na

história da colonização brasileira, as relações de poder

entre portugueses e povos nativos, e representa uma

crítica à ideia presente no chamado mito

A letra da canção apresenta um tema recorrente na história da colonização brasileira, as relações de poder entre portugueses e povos nativos, e representa uma crítica à ideia presente no chamado mito


Do ponto de vista da Inquisição,

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