Do trecho, infere-se que, para Tocqueville, os norte- americanos do seu tempo
A ética nasceu na pólis grega com a pergunta pelos critérios que pudessem tornar possível o enfrentamento da vida com dignidade. Isto significa dizer que o ponto de partida da ética é a vida, a realidade humana, que, em nosso caso, é uma realidade de fome e miséria, de exploração e exclusão, de desespero e desencanto frente a um sentido da vida. É neste ponto que somos remetidos diretamente a questÃO da democracia, um projeto que se realiza nas relações da sociabilidade humana.
Disponível em: http://www.jornaldeopiniao.com.br. Acesso em: 03 maio 2009.
O texto pretende que o leitor se convença de que a
Observe as duas afirmações de Montesquieu (1689-1755), a respeito da escravidão:
A escravidão não é boa por natureza; não é útil nem ao senhor, nem ao escravo: a este porque nada pode fazer por
virtude; àquele, porque contrai com seus escravos toda sorte de maus hábitos e se acostuma insensivelmente a faltar
contra todas as virtudes morais: torna-se orgulhoso, brusco, duro, colérico, voluptuoso, cruel.
Se eu tivesse que defender o direito que tivemos de tornar escravos os negros, eis o que eu diria: tendo os povos da
Europa exterminado os da América, tiveram que escravizar os da África para utilizá-los para abrir tantas terras. O
açúcar seria muito caro se não fizéssemos que escravos cultivassem a planta que o produz.
(Montesquieu. O espírito das leis.)
Com base nos textos, podemos afirmar que, para Montesquieu,
I - Para o filósofo inglês Thomas Hobbes (1588-1679), o estado de natureza é um estado
de guerra universal e perpétua. Contraposto ao estado de natureza, entendido como
estado de guerra, o estado de paz é a sociedade civilizada.
Dentre outras tendências que dialogam com as idéias de Hobbes, destaca-se a definida pelo
texto abaixo.
II - Nem todas as guerras são injustas e correlativamente, nem toda paz é justa, razão pela
qual a guerra nem sempre é um desvalor, e a paz nem sempre um valor.
BOBBIO, N. MATTEUCCI, N PASQUINO, G. Dicionário de Política, 5ª ed. Brasília: Universidade de Brasília;
São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2000
Comparando as idéias de Hobbes (texto I) com a tendência citada no texto II, pode-se
afirmar que
Analisando o texto, podemos concluir que se trata de um pensamento:
Do ponto de vista político, podemos considerar o texto como uma tentativa de
justificar:
(...) Depois de longas investigações, convenci-me por fim de que o Sol é uma estrela fixa rodeada de planetas que giram em
volta dela e de que ela é o centro e a chama. Que, além dos planetas principais, há outros de segunda ordem que circulam
primeiro como satélites em redor dos planetas principais e com estes em redor do Sol. (...) Não duvido de que os
matemáticos sejam da minha opinião, se quiserem dar-se ao trabalho de tomar conhecimento, não superficialmente mas
duma maneira aprofundada, das demonstrações que darei nesta obra. Se alguns homens ligeiros e ignorantes quiserem
cometer contra mim o abuso de invocar alguns passos da Escritura (sagrada), a que torçam o sentido, desprezarei os seus
ataques: as verdades matemáticas não devem ser julgadas senão por matemáticos.
(COPÉRNICO, N. De Revolutionibus orbium caelestium.)
Aqueles que se entregam à prática sem ciência são como o navegador que embarca em um navio sem leme nem bússola.
Sempre a prática deve fundamentar-se em boa teoria. Antes de fazer de um caso uma regra geral, experimente-o duas ou
três vezes e verifique se as experiências produzem os mesmos efeitos. Nenhuma investigação humana pode se considerar
verdadeira ciência se não passa por demonstrações matemáticas.
(VINCI, Leonardo da. Carnets.)
O aspecto a ser ressaltado em ambos os textos para exemplificar o racionalismo moderno é
Considere os textos abaixo.
(...) de modo particular, quero encorajar os crentes empenhados no campo da filosofia para que iluminem os diversos âmbitos
da atividade humana, graças ao exercício de uma razão que se torna mais segura e perspicaz com o apoio que recebe da fé.
(Papa João Paulo II. Carta Encíclica Fides et Ratio aos bispos da igreja católica
sobre as relações entre fé e razão, 1998)
As verdades da razão natural não contradizem as verdades da fé cristã.
(São Tomás de Aquino-pensador medieval)
Refletindo sobre os textos, pode-se concluir que