A ética aplicada é um ramo contemporâneo da filosofia que nos coloca diante do desafio de deliberar sobre
problemas práticos que exigem a justificação racional. Esse novo tipo de reflexão ligada à ação surgiu a
partir de acontecimentos inéditos que marcaram o século XX: as duas guerras mundiais e os totalitarismos
trouxeram o espectro do uso de armas de destruição em massa, de massacres e genocídios; desde a década
de 1960 grandes questões estimularam as discussões sobre a extensão de direitos civis e minorias excluídas
da sociedade, bem como presenciaram-se reivindicações de uma nova ética sexual. A esse novo estado de
coisas veio juntar-se o risco de manipulação genética, decorrente dos avanços da biologia. Outros
problemas, como a degradação ambiental, a pobreza, a injustiça social e a exploração do trabalho, também
estimularam o debate público entre conservadores e radicais
(ARANHA, M. L. de A., MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2013)
Sobre a ética aplicada, analise as afirmativas.
I - A bioética é um campo da ética aplicada.
II - A ética ambiental é um campo da ética aplicada.
III - A ética da degradação é um campo da ética aplicada.
Está correto o que se afirma em
A passagem do pensamento mítico-religioso ao pensamento
fi losófi co-científi co representando o surgimento da filosofia na
Grécia Antiga, conforme observa Marcondes (2013), possui características
centrais que rompem com a narrativa mítica. É possível
destacar como duas dessas características:
Santo Agostinho desenvolve sua teoria para o processo do
conhecimento a partir de:
Um dos principais fi lósofos do Empirismo do período clássico
foi Francis Bacon. São dois aspectos de sua contribuição filosófica:
A virtude é defi nida por Spinoza (2013, 2 ed.) como aquilo
que contribui para o ser humano conservar o seu ser, ou seja, a
sua autopreservação. Neste sentido, a virtude consiste em agir
conforme a natureza, isto é, de acordo com:
Segundo Marcondes (2013), para Hegel o modo de compreensão
do sujeito é necessariamente:
O pensamento mítico faz parte de uma tradição cultural que
antecedeu o pensamento fi losófi co-científi co na Grécia antiga.
Um dos elementos centrais desse pensamento para explicitar a
realidade é:
Em sua obra “A Filosofi a na Idade Média", Étienne Gilson
(2013), ao analisar a cultura patrística latina, afi rma “que o ideal que
dominava essa cultura se encontra nas obras de Cícero". Para esse
fi lósofo, “o homem só se distingue dos animais pela linguagem".
Cícero considerava como “virtude e arte suprema":
O Empirismo constitui-se, a partir do século XVI, uma das
correntes formadoras do pensamento moderno. Os empiristas
rejeitam a noção:
Em sua grande obra “Ética", Spinoza faz uma distinção entre
“o bem e o mal" e em sua compreensão sobre o bem apresenta a
seguinte proposição:
Hegel, em sua obra A fenomenologia do espírito, analisa as
etapas do progresso da consciência, estabelecendo como ponto
de partida a:
Segundo Marcondes (2013), Sartre caracteriza o homem
como:
De acordo com Bettencourt apud Rezende (2012), para
Aristóteles, “a fi losofi a implica o abandono do senso comum e o
despertar da consciência crítica". Esse abandono do senso comum
ocorre em virtude:
O pensamento de Descartes pretende fundamentar e legitimar
a possibilidade do conhecimento científi co e com isso refutar:
Segundo Marcondes (2013), "Hume, o mais radical dos empiristas",
questiona dois princípios fundamentais da tradição fi losófica: