No debate sobre a construção do Estado nacional brasileiro, parte-se do pressuposto de que esse processo consolidou-se no cerne de uma valorização fragmentária de suas variantes estéticas, conformando uma controversa ideologia espacial de sentido identitário à nação. Progresso, modernização e integração territorial emergem como palavras de ordem no elo entre a nação imaginada no Brasil Imperial e a nação tal como se
concretiza ao longo do século XX, apesar do discurso e das ações em resgate à cultura síntese de brasilidade.
Everaldo B. Costa e Júlio C. Suzuki. A ideologia espacial constitutiva do
Estado nacional brasileiro. In: Anais do XII Colóquio Internacional
de Geocrítica, Bogotá, 2012, p. 1 (com adaptações).
Na década de 30 do século XX, a região do litoral brasileiro e não a hinterlândia foi vista como celeiro da cultura e da identidade nacionais, pois guardou uma identidade que se forja pelo território concreto, pelas lembranças materiais de um passado marcado pela complexização espacial da orla atlântica.
Os dois confrontos mais sangrentos no Egito nos últimos quinze meses foram