
A Grande Depressão econômica que se abateu nos EUA e se alastrou pelo mundo capitalista deveu-se ao(à)
A Guerra Fria foi, acima de tudo, um produto da heterogeneidade no sistema internacional - para repetir, da heterogeneidade da organização interna e da prática internacional - e somente poderia ser encerrada pela obtenção de uma nova homogeneidade. O resultado disto foi que, enquanto os dois sistemas distintos existiram, o conflito da Guerra Fria estava destinado a continuar: a Guerra Fria não poderia terminar com o compromisso ou a convergência, mas somente com a prevalência de um destes sistemas sobre o outro.
HALLIDAY, F. Repensando as relações internacionais. Porto Alegre: EdUFRGS, 1999
A caracterização da Guerra Fria apresentada pelo texto implica interpretá-Ia como um(a)
TEXTO I
Dezenas de milhares de pessoas compareceram
à maior manifestação anti-troika (Comissão Europeia,
Banco Central Europeu e FMI) em Atenas contra a
austeridade e os cortes de gastos públicos aprovados
neste domingo no parlamento grego.
Disponível em: www.cartamaior.com.br. Acesso em: 8 nov. 2013.
TEXTO II
As políticas de austeridade transferem o ônus
econômico para as classes trabalhadoras. Para diminuir
os prejuízos do capital financeiro, socializam as perdas
entre as classes trabalhadoras. O capitalismo não foi
capaz de integrar os trabalhadores e ao mesmo tempo
protegê-los.
Entrevista com Ruy Braga. Revista IHU online. Disponível em: www.ihu.unisinos.br.
Acesso em: 8 nov. 2013 (adaptado).
Diante dos fatos e da análise apresentados, a política
econômica e a demanda popular correlacionada
encontram-se, respectivamente, em
O principal articulador do atual modelo econômico
chinês argumenta que o mercado é só um instrumento
econômico, que se emprega de forma indistinta tanto
no capitalismo como no socialismo. Porém os próprios
chineses já estão sentindo, na sua sociedade, o seu
real significado: o mercado não é algo neutro, ou
um instrumental técnico que possibilita à sociedade
utilizá-lo para a construção e edificação do socialismo.
Ele é, ao contrário do que diz o articulador, um
instrumento do capitalismo e é inerente à sua estrutura
como modo de produção. A sua utilização está levando a
uma polarização da sociedade chinesa.
OLIVEIRA, A. A Revolução Chinesa. Caros Amigos, 31 jan. 2011 (adaptado).
No texto, as reformas econômicas ocorridas na China são
colocadas como antagônicas à construção de um país
socialista. Nesse contexto, a característica fundamental
do socialismo, à qual o modelo econômico chinês atual se
contrapõe é a
Em 1960, os 20% mais ricos da população mundial dispunham de um capital trinta vezes mais elevado do que o dos 20% mais pobres, o que já era escandaloso. Mas, ao invés de melhorar, a situação ainda se agravou. Hoje, o capital dos ricos em relação ao dos pobres é, não mais trinta, mas oitenta e duas vezes mais elevado. RAMONET, I. Guerras do século XXI: novos temores e novas ameaças. Petrópolis: Vozes, 2003 (adaptado).
Que característica socioeconõmica está expressa no texto?
Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), 82,7% da renda mundial encontrava-se nas mãos dos 20% mais ricos, enquanto os 20% mais pobres detinham apenas 1,4% da renda; quatro anos depois, os 20% mais ricos haviam aumentado sua parcela para 85% da riqueza. VIZENTINI, P. F. A nova ordem global: relações internacionais do século 20. Porto Alegre: Ed UFRGS, 1999.
Que característica sócio econômica esta evidenciada no texto?
O mundo entrou na era do globalismo. Todos estão
sendo desafiados pelos dilemas e horizontes que se abrem
com a formação da sociedade global. Um processo de
amplas proporções envolvendo nações e nacionalidades,
regimes políticos e projetos nacionais, grupos e classes
sociais, economias e sociedades, culturas e civilizações.
IANNI, O. A era do globalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997.
No texto, é feita referência a um momento do
desenvolvimento do capitalismo. A expansão do
sistema capitalista de produção nesse momento está
fundamentada na

O espaço mundial sob a “nova des-ordem” é um emaranhado de zonas, redes e “aglomerados”, espaços hegemônicos e contra-hegemônicos que se cruzam de forma complexa na face da Terra. Fica clara, de saída, a polêmica que envolve uma nova regionalização mundial.
Como regionalizar um espaço tão heterogêneo e, em parte, fluido, como é o espaço mundial contemporâneo?
HAESBAERT, R.; PORTO-GONÇALVES, C.W. A nova des-ordem mundial.
São Paulo: UNESP, 2006.
Considerando esse objetivo interpretativo, tal distribuição espacial aponta para
Os mapas a seguir revelam como as fronteiras e suas
representações gráficas são mutáveis.

Essas significativas mudanças nas fronteiras de países da
Europa Oriental nas duas últimas décadas do século XX, direta
ou indiretamente, resultaram