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Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

Sem prejuízo da correção gramatical do texto, a primeira ocorrência da preposição “de”, no trecho “com a sujeira dos sapatos de milhares de prisioneiras”, poderia ser substituída por “dos”, da seguinte forma: com a sujeira dos sapatos dos milhares de prisioneiras.

Analise os itens abaixo e assinale aquele em que há um substantivo que se flexione em número da mesma forma que o substantivo destacado em "nada parecida com uma montanha-russa" (3º parágrafo):

Texto para responder à questão.

   O futebol é uma das principais práticas desportivas e, inclusive, atração cultural para o povo brasileiro, o que, consequentemente, provoca reflexos na economia do país ao gerar empregos diretos e indiretos no mercado, por seu potencial econômico. A notoriedade do futebol, como modalidade esportiva, foi um dos principais fatores a fazer com que o esporte se consolidasse também como uma área de negócio. A importância social e econômica do esporte tornou praticamente necessário que os clubes de futebol utilizassem a contabilidade, aliada às ferramentas de gestão, no processo de geração de informações para a tomada de decisão.
   Embora o futebol movimente grandes volumes de recursos, é destacado por Silva, Teixeira e Niyama (2009, p. 1) que “as discussões recentes na imprensa esportiva sobre a viabilidade financeira de alguns clubes, o elevado endividamento, a falta de controle financeiro e os problemas de governança corporativa alertam para a relevância da contabilidade para estas entidades”. Por isso, o estudo da contabilidade aplicada às entidades desportivas é considerado relevante e, nesse sentido, normas contábeis foram instituídas para orientar o processo de contabilização dos fatos relativos às transações de entidades desportivas profissionais, de tal modo que se atribui à Contabilidade um papel imprescindível para a transparência econômico-financeira dessas entidades, bem como no auxílio à sua gestão.

(Christiane Maria Arantes Vieira Bragato, Marli Auxiliadora da Silva. RBC nº 243. Ano XLIX. Maio/Junho de 2020. Disponível em: http://rbc.cfc.org.br/index.
php/rbc/article/view/1860/1292/. Fragmento com adaptações.)

Dentre os variados aspectos linguísticos que foram empregados no texto, destaca-se a flexão de algumas palavras mediante a necessidade do acréscimo de morfemas desinenciais. Assim, leia e analise as afirmativas a seguir sobre o aspecto mencionado e assinale a correta.

Na grade dos cursos há, por exemplo, determinação para que os aspirantes tenham acesso a um módulo de 14 horas de aulas sobre diversidade étnico-racial. (linhas 28 a 30)

Assinale a alternativa em que o termo sublinhado no período acima esteja corretamente flexionado no plural

PINACOTECA E FILATELIA


Dia desses me contaram uma ótima piada, que eu não ouvia há muitos anos.
O japonês chegou todo feliz para registrar seu filho no Brasil, mas não sabia que nome ia escolher.
- Que tal Pedro?
O japonês não gostou.
- Que tal Paulo?
Também não.
Aí o escrivão pensou, pensou e falou:

- Eu sugiro...
- Sugiro é um bom nome! – gritou o japonês.
Mas o leitor não fique aí, rindo dos japoneses, porque nós, brasileiros, temos nomes mais malucos do que esse da piada. O Guia dos curiosos, por exemplo, garante que já existiram coisas do tipo Açafrão Fagundes, Errata de Campos, Restos Mortais de Catarina, Um Dois Três de Oliveira Quatro. Acredito que o Marcelo Duarte, organizador do Guia, tenha conferido um por um.
O pior é que sempre aparece um gaiato querendo ser mais realista do que o rei (ou mais cartorial do que o cartório) e inventa que conheceu gêmeas chamadas Pinacoteca e Filatelia, ou trigêmeas chamadas Naída, Navinda e Navolta Pereira. Como não é fácil verificar a autenticidade desse tipo de coisa, muitos desses “causos” acabam se espalhando por aí. Viram lendas urbanas.
(CUNHA, Leo. Ninguém me entende nessa casa. São Paulo: FTD, 2011.)

Sobre recursos linguísticos empregados no texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A palavra que, em que eu não ouvia e em que nome ia escolher, é um pronome relativo e retoma as palavras piada e nome, respectivamente.
( ) Os advérbios sempre e mais, no último parágrafo do texto, acrescentam circunstância de intensidade aos verbos a que se referem.
( ) O pronome todo usualmente é classificado como indefinido, mas na segunda linha do texto serve para realçar o adjetivo feliz, podendo ser substituído por muito.
( ) Os adjetivos presentes nos trechos nomes mais malucos e lendas urbanas flexionam-se em gênero e número, dependendo do substantivo que acompanham, mas os adjetivos feliz e realista flexionam-se somente em número.

Assinale a sequência correta.

Leia o texto I.

Leia o texto II.

Nos textos I e II, a flexão nominal diverge da norma culta, respectivamente, em:

Use a letra C para indicar os itens certos acerca do texto e a letra E para os itens errados. A seguir, marque a alternativa com a sequência correta das letras, de cima para baixo.

( ) Substituindo a primeira pessoa do plural (nós) pela primeira pessoa do singular (eu) na frase: “Dormimos cada vez menos e não percebemos o efeito em nossas vidas", a forma correta será: “Durmo cada vez menos e não percebo o efeito em minha vida"

( ) As palavras doses (linha 1), receita (linha 4) e a flexão verbal pulou (linha 17) estão empregadas em sentido conotativo, isto é, em um sentido figurado, não literal dessas palavras.

( ) O termo o mesmo grupo de voluntários (linhas 13 e 14) completa o sentido do verbo reavaliar (linha 13).

( ) A palavra voluntários (linha 14) tem, no texto, o sentido de obrigatórios.

( ) O último verbo do texto está empregado no tempo presente do modo indicativo.

Caso de recenseamento
Carlos Drummond de Andrade

  O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
  — Não quero comprar nada.
  — Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
  — Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém. Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim?
  E fecha-lhe a porta.
  Ele bate de novo.
  — O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
  — A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas perguntinhas.
  — Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
  A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
  — Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
  — Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele.
  (Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário).
  — Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
  — E esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada! 
  — Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo.
  — Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! '
  O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convertce-q de que não é nem camelô nem policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
  E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida, da curiosidade do governo.    — O senhor tem filhos, seu Ediraldo?
  — Tenho três, sim senhor.
  — Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
  — Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
  — Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
  — Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
  — Se pudesse me dizer como é que ela foi registrada...
  — Isso eu não sei, não me lembro.
  E, voltando-se para a cozinha:
  — Mulher, sabes o nome da Pipoca?
  A mulher aparece confusa.
  — Assim de cabeça eu não guardei. Procura o papel na gaveta.
  Reviram a gaveta, não acham a certidão de registro civil.
  — Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
  — Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente. Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!

Assinale a alternativa correta cujo termo destacado seja um exemplo de verbo na forma nominal.

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