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Em seu livro “A interpretação da cultura”, o antropólogo Clifford 
Geertz diz:


“Os textos antropológicos são eles mesmos interpretações e, na verdade, de segunda e terceira mão. Trata-se, portanto, de 
ficções; ficções no sentido de que são ‘algo construído’, ‘algo modelado’, não que sejam falsas, não fatuais, ou apenas experimentos do pensamento.”

O autor se refere ao estilo narrativo antropológico denominado:

As relações entre antropologia e instituições museais são de longa data. Nas últimas décadas, debates críticos feitos por antropólogos e também por grupos que usualmente são objeto de museus etnográficos culminaram em um movimento renovador. Como bem descreveu a antropóloga Regina Abreu: 

“Um movimento de entrada em cena de representantes indígenas em museus etnográficos em todo o mundo se afirmou como resultado de movimentos e reivindicações indígenas. Os povos indígenas descobriram os museus e as práticas museológicas, o que abriu espaço para a dinamização dos acervos com novas informações e a atualização das pesquisas sobre os objetos. Além disso, foi também em virtude da descoberta dos museus pelos índios que eles próprios começam a 'reaprender’ ofícios e práticas já desaparecidos em seus territórios. Os museus etnográficos com seus acervos e o acúmulo de suas pesquisas passaram a ser vistos como fontes de pesquisa e estudo para os próprios povos indígenas.”

A perspectiva teórica contemporânea que tem contribuído para a renovação do debate sobre a atuação de grupos indígenas em 
museus é o:

Leia o trecho abaixo, extraído de um artigo de Maria Eunice Maciel e Regina Abreu, publicado em 2019:


“A cultura material tem sido um dos focos da antropologia desde os primórdios. No contexto dos pioneiros, coletar objetos em pesquisa de campo configurava uma maneira de atestar ou de exibir a prova material viva dos grupos estudados e de suas diferentes culturas. Muitos museus antropológicos ou etnográficos tornaram-se repositórios de práticas de colecionamento em grande escala e voltadas para esse fim no 
contexto de uma lógica positivista do conhecimento. O estranhamento com as diferentes alteridades pesquisadas implicou essa grande empreitada de juntar coisas que representassem ou expressassem as primeiras pesquisas antropológicas.”

A prática de colecionar e expor em museus objetos coletados durante expedições etnográficas está relacionada ao processo histórico-político denominado:

Leia o trecho abaixo, escrito em 1978 por Roberto da Matta, em 


“O ofício de etnólogo, ou como ter anthropological blues”: “Por anthropological blues se quer cobrir e descobrir, de um modo mais sistemático, os aspectos interpretativos do ofício do etnólogo. Trata-se de incorporar no campo mesmo das rotinas oficiais, já legitimadas como parte do treinamento do antropólogo, aqueles aspectos extraordinários ou carismáticos, sempre prontos a emergir em todo relacionamento humano. De 
fato, só se tem antropologia social quando se tem de algum modo o exótico, e o exótico depende invariavelmente da distância social, e a distância social tem como componente a marginalidade (relativa ou absoluta), e a marginalidade se alimenta de um sentimento de segregação e a segregação implica estar só e tudo desemboca ̶ para comutar rapidamente essa longa cadeia ̶ na liminaridade e no estranhamento.”


Nesse texto, Roberto da Matta faz referência ao princípio de:

Em seu artigo "História e Etnologia. Lévi-Strauss e os embates em região de fronteira”, publicado em 1999, a antropóloga Lilia Schwarcz comenta:

“Tendo como objetivo chegar às estruturas inconscientes e universais, que impõem formas a diferentes conteúdos, Lévi Strauss escolhia aliados e falava de seus trunfos: ‘Na linguística e na etnologia não é a comparação que fundamenta a generalização, mas sim o contrário.’”Levi-Strauss elaborou suas reflexões sobre as relações entre linguística e etnologia a partir do material dos(da):

Em seu texto “A vingança de Capitu: DNA, escolha e destino na família brasileira contemporânea”, publicado em 2014, a 
antropóloga Claudia Fonseca afirma: 


“No final dos anos 1980, os testes de DNA para a verificação de laços de paternidade passaram do mundo da fantasia ao dos fatos, trazendo consigo o potencial de uma nova ‘mudança profunda’ em nossa conceituação de família, relações de gênero 
e parentesco. Embora essa forma de tecnologia ainda não tenha recebido muita atenção acadêmica, estou convencida – baseada em experiência etnográfica em favelas brasileiras – que suas consequências são mais instantâneas e abrangentes do que as rupturas e transições anteriores marcadas pela ciência. Em apenas quinze anos desde a sua primeira descoberta no outro lado do mundo, tanto membros da elite como homens e mulheres da classe trabalhadora incorporaram testes de DNA em seu modo de ver laços e responsabilidades familiares.”


Segundo a autora, a popularização da tecnologia de DNA para rastrear vínculos sanguíneos produziu efeitos nas relações

Julgue o próximo item, relativo à abordagem antropológica sobre memória.

Define-se memória como afloração do passado no presente por meio de operações psicológicas subjetivas, tratando-se, portanto, de manifestação essencialmente individual.

Julgue o próximo item, relativo à abordagem antropológica sobre memória.

A memória aponta referências de pertencimento e, consequentemente, de exclusão na autorrepresentação de comunidades nacionais e de grupos étnicos, populações tradicionais e minorias que compõem a população de um país.

Com relação às teorias da cultura, julgue o item a seguir.

No século XX, duas frentes teóricas marcaram os estudos culturais: a que considerava cultura como sistemas estruturais, perspectiva desenvolvida por Clifford Geertz, e a que considerava cultura como sistemas simbólicos, elaborada por Claude Lévi-Strauss.

Com relação às teorias da cultura, julgue o item a seguir.

Segundo Malinowski, só por meio do método etnográfico, denominado por ele de método de documentação estatística por evidência concreta, seria possível evitar o etnocentrismo.

Julgue o item seguinte, no que se refere ao mito e suas relações com a história.

Enquanto, no linguajar mais corriqueiro, a palavra mito possa significar simplesmente mentira, para a antropologia, esse termo refere-se a uma narrativa fundamental para um grupo social, que reúne para essa coletividade valores basilares e maneiras de compreender o mundo e a vida social.

No que se refere à Escola de Manchester, julgue o item que se segue.

Os pesquisadores da Escola de Manchester baseavam-se, principalmente, em uma metodologia quantitativa para observar situações sociais.

Julgue o próximo item, relativo à abordagem antropológica sobre memória.

A memória coletiva é um tipo de construção simbólica que empreende uma seleção e uma ressignificação de elementos da história de uma comunidade, sociedade ou segmento social.

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