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A vontade do falecido

  Alguns dias depois, deu-se o evento. Seu Irineu pisou no prego e esvaziou. Apanhou um resfriado, do resfriado passou à pneumonia, da pneumonia passou ao estado de coma e do estado de coma não passou mais. Levou pau e foi reprovado. Um médico do SAMDU*, muito a contragosto, compareceu ao local e deu o atestado de óbito.

  Tudo que era parente com razoáveis esperanças de herança foi velar o morto.

  Tomou-se conhecimento de uma carta que estava cuidadosamente colocada dentro do cofre, sobre o dinheiro deixado por seu Irineu. E na carta o velho dizia: “Quero ser enterrado junto com a quantia existente nesse cofre, que é tudo o que eu possuo e que foi ganho com o suor do meu rosto, sem a ajuda de parente vagabundo nenhum”. E, por baixo, a assinatura com firma reconhecida para não haver dúvida: Irineu de Carvalho Pinto Boaventura.

  Para quê! Nunca se chorou tanto num velório, sem se ligar pro morto. A parentada chorava às pampas, mas não apareceu ninguém com peito para desrespeitar a vontade do falecido.

  Foi quase na hora do corpo sair. Desde o momento em que se tomou conhecimento do que a carta dizia, que Altamirando imaginava um jeito de passar o morto para trás. Era muita sopa deixar aquele dinheiro ali pro velho gastar com minhoca. Pensou, pensou e, na hora que iam fechar o caixão, ele deu o grito de “pera aí”. Tirou os sessenta milhões de dentro do caixão, fez um cheque da mesma importância, jogou lá dentro e disse “fecha”.

– Se ele precisar, mais tarde desconta o cheque no Banco.

* SAMDU – Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência, já extinto.

(Stanislaw Ponte Preta. Dois amigos e um chato, 1986. Adaptado)

Assinale a alternativa em que os termos estão empregados em sentido próprio.

As diferentes possibilidades do emprego conotativo das palavras constituem um amplo conjunto de recursos expressivos a que se dá o nome de figuras de linguagem. Neste sentido, assinale a alternativa em que se emprega expressão com sentido diferente do usual, baseado em relação implícita entre dois elementos, atribuindo-lhe nova identidade.

Acerca das ideias e de aspectos linguísticos do texto CG2A1CCC, julgue o seguinte item.

No texto, predominam o uso de linguagem denotativa e o tipo textual argumentativo.

Em um dos trechos a seguir, foi empregada a linguagem conotativa. Aponte-o.

Das afirmações seguintes com relação ao poema:

I- Na 3ª estrofe, a palavra DIA foi empregada em sentido conotativo e tem os seguintes significados no contexto: alegria, prazer, esperança, vida.

II- A palavra “noite", utilizada nas duas primeiras estrofes, está empregada em sentido denotativo.

III- Nos trechos “É noite no meu amigo" e “Sinto que nós somos noite" do poema, percebemos o uso de NOITE em sentido denotativo.

Leia o texto. Um homem que dorme mantém em círculo em torno de si o fio das horas, a ordem dos anos e dos mundos. Ao acordar consulta-os instintivamente e neles verifica em um segundo o ponto da terra em que se acha, o tempo que decorreu até despertar; essa ordenação, porém, pode se confundir e romper. Se acaso pela madrugada, após uma insônia, vem o sono surpreendê-lo durante a leitura, em uma posição muito diversa daquela em que dorme habitualmente, basta seu braço erguido para deter e fazer recuar o sol, e, no primeiro minuto em que desperte, já não saberá da hora, e ficará pensando que acabou apenas de deitar-se.
(Marcel Proust. No caminho de Swann. Trad. Mario Quintana. 17 ed. São Paulo: Globo, 1995, p. 11 [Em busca do tempo perdido, v. 1])
Em consonância com o restante do texto, no trecho – Um homem que dorme mantém em círculo em torno de si o fio das horas, a ordem dos anos e dos mundos. –, empregam-se termos com sentido figurado, atingindo, entre outros efeitos, o de

Um processo direcional na vida

Quer falemos de uma flor ou de um carvalho, de uma minhoca ou de um belo pássaro, de uma maçã ou de uma

pessoa, creio que estaremos certos ao reconhecermos que a vida é um processo ativo, e não passivo. Pouco importa

que o estímulo venha de dentro ou de fora, pouco importa que o ambiente seja favorável ou desfavorável. Em qualquer

uma dessas condições, os comportamentos de um organismo estarão voltados para a sua manutenção, seu crescimento

e sua reprodução. Essa é a própria natureza do processo a que chamamos vida. Esta tendência está em ação em todas

as ocasiões. Na verdade, somente a presença ou ausência desse processo direcional total permite-nos dizer se um dado

organismo está vivo ou morto.

A tendência realizadora pode, evidentemente, ser frustrada ou desvirtuada, mas não pode ser destruída sem que

se destrua também o organismo. Lembro-me de um episódio da minha meninice, que ilustra essa tendência. A caixa em

que armazenávamos nosso suprimento de batatas para o inverno era guardada no porão, vários pés abaixo de uma

pequena janela. As condições eram desfavoráveis, mas as batatas começavam a germinar – eram brotos pálidos e

brancos, tão diferentes dos rebentos verdes e sadios que as batatas produziam quando plantadas na terra, durante a

primavera. Mas esses brotos tristes e esguios cresceram dois ou três pés em busca da luz distante da janela. Em seu

crescimento bizarro e vão, esses brotos eram uma expressão desesperada da tendência direcional de que estou falando.

Nunca seriam plantas, nunca amadureceriam, nunca realizariam seu verdadeiro potencial. Mas sob as mais adversas

circunstâncias, estavam tentando ser uma planta.

A vida não entregaria os pontos, mesmo que não pudesse florescer. Ao lidar com clientes cujas vidas foram

terrivelmente desvirtuadas, ao trabalhar com homens e mulheres nas salas de fundo dos hospitais do Estado, sempre

penso nesses brotos de batatas. As condições em que se desenvolveram essas pessoas têm sido tão desfavoráveis que

suas vidas quase sempre parecem anormais, distorcidas, pouco humanas. E, no entanto, pode-se confiar que a

tendência realizadora está presente nessas pessoas. A chave para entender seu comportamento é a luta em que se

empenham para crescer e ser, utilizando-se dos recursos que acreditam ser os disponíveis. Para as pessoas saudáveis, os

resultados podem parecer bizarros e inúteis, mas são uma tentativa desesperada da vida para existir. Esta tendência

construtiva e poderosa é o alicerce da abordagem centrada na pessoa.

(Carl Rogers. Um jeito de ser. São Paulo: E.P.U., 1983.)

De acordo com os sentidos contextuais produzidos pelos vocábulos, é possível realizar diferentes inferências.

Diferentemente da denotação, a conotação permite que o significado usual de um vocábulo seja ampliado ou

substituído por outro mantendo diferentes relações de acordo com o emprego realizado. Assinale o trecho destacado

a seguir que apresenta um exemplo do emprego da linguagem conotativa anteriormente referenciada.

OS SHORTINHOS E A FALTA DE DIÁLOGO

 

Li na coluna de Monica Bergamo na Folha da última sexta-feira (5) a reportagem "A crise dos shortinhos no colégio Rio Branco". Trata-se do seguinte: o uniforme dessa escola pede bermudas, mas as garotas querem usar shortinhos, pois não querem ser obrigadas a "sofrer em silêncio com o calor do verão", como afirmam em um abaixo-assinado intitulado "Liberdade aos shortinhos".

Os argumentos das jovens, contidos no texto do abaixo-assinado que li na internet, passam pelas exigências diferentes feitas pela escola aos meninos e às meninas, pela falta de recursos de algumas alunas para comprar uma calça que substituiria o shortinho vetado e pelo desrespeito dos meninos, que não sabem controlar seus hormônios, qualquer que seja a vestimenta das meninas. 

Resumo da história: a direção insiste no uso do uniforme, e as jovens no uso do shortinho. Vale a pena, caro leitor, pensar a respeito desse que seria um conflito que representa muitos outros que ocorrem diariamente em todas as escolas, mas que já nasce como confronto. E quero destacar dois pontos para esta conversa.

Não é incrível que, mesmo depois do movimento de ocupação das escolas públicas de São Paulo e em outros Estados, nossas escolas continuem a ignorar a participação dos alunos, para que eles sintam de forma mais concreta que fazem parte dela? Eles precisam se sentir ativos e participativos na escola, e não somente atender às regras a eles impostas. Aliás, onde há regra, há transgressão, mas parece que as escolas não sabem o que fazer quando as transgressões ocorrem.

O grande receio da instituição escolar é o de ter de atender a todas as demandas do alunado, inclusive as impertinentes. Como a do uso do shortinho, por exemplo. Mas aí cabe discutir, à luz do conhecimento, a informalidade no mundo contemporâneo e os seus limites em ambientes profissionais, por exemplo.

Por que as escolas não discutem o uso do uniforme com seus alunos, já que serão eles que o utilizarão? Algumas poucas escolas já fizeram isso e conseguiram adesão dos alunos que, inclusive, criaram as vestimentas que usam diariamente.

O segundo ponto que quero ressaltar é que a falta de diálogo e de administração de conflitos gera jovens que nem sequer conseguem elaborar argumentos sólidos, coerentes e bem fundamentados para suas idéias.

Faz parte do papel da escola ensinar os jovens a debater, defender pontos de vista, dialogar, argumentar e contra argumentar, mas sempre à luz do conhecimento.

Hoje, porém, os alunos podem falar qualquer bobagem, que famílias e escolas aceitam, não é?

Já testemunhei mães e pais aceitarem como argumento dos filhos para fazer algo com as explicações "porque todo mundo faz" ou "porque está na moda". Já vi mães e professores aceitarem as justificativas mais esfarrapadas dos mais novos para algo que fizeram ou aceitar desculpas deles sem que estes demonstrassem o menor sinal de arrependimento. Falar por falar: é isso o que temos ensinado aos jovens, mas que não deveríamos. 

Precisamos honrar nosso papel de adultos e levar a relação com os mais novos com seriedade, mas sem sisudez. O bom humor no trato com eles é fundamental para que eles não ouçam tudo o que o adulto diz como um sermão, como afirmou a diretora-geral do colégio ao qual a reportagem citada se refere.

Rosely Sayão, jornal Folha de São Paulo, edição de 9/2/16.

Leia atentamente as frases abaixo.

I. “o uniforme dessa escola pede bermudas”.

II. “pela falta de recursos de algumas alunas para comprar uma calça”.

III. “Faz parte do papel da escola ensinar os jovens”.

 

Nos exemplos acima, os verbos sublinhados foram empregados em sentido literal em:

Ao dizer que uma das coisas que Garcia fazia era “trocar as pernas pela cidade”, o narrador pretende dizer que o homem




No que se refere aos sentidos do texto I, julgue os próximos itens.

A expressão “armar ali a minha tenda" (l.3) foi empregada no texto em sentido figurado.

Leia o texto, para responder às questões de números

01 a 05.

McLuhan já alertava que a aldeia global resultante das

mídias eletrônicas não implica necessariamente harmonia,

implica, sim, que cada participante das novas mídias terá um

envolvimento gigantesco na vida dos demais membros, que

terá a chance de meter o bedelho onde bem quiser e fazer o

uso que quiser das informações que conseguir. A aclamada

transparência da coisa pública carrega consigo o risco de fim

da privacidade e a superexposição de nossas pequenas ou

grandes fraquezas morais ao julgamento da comunidade de

que escolhemos participar.

Não faz sentido falar de dia e noite das redes sociais,

apenas em número de atualizações nas páginas e na capacidade

dos usuários de distinguir essas variações como relevantes

no conjunto virtualmente infinito das possibilidades

das redes. Para achar o fio de Ariadne no labirinto das redes

sociais, os usuários precisam ter a habilidade de identificar

e estimar parâmetros, aprender a extrair informações relevantes

de um conjunto finito de observações e reconhecer a

organização geral da rede de que participam.

O fluxo de informação que percorre as artérias das redes

sociais é um poderoso fármaco viciante. Um dos neologismos

recentes vinculados à dependência cada vez maior dos

jovens a esses dispositivos é a “nomobofobia" (ou “pavor de

ficar sem conexão no telefone celular"), descrito como a ansiedade

e o sentimento de pânico experimentados por um

número crescente de pessoas quando acaba a bateria do dispositivo

móvel ou quando ficam sem conexão com a Internet.

Essa informação, como toda nova droga, ao embotar a razão

e abrir os poros da sensibilidade, pode tanto ser um remédio

quanto um veneno para o espírito.

(Vinicius Romanini, Tudo azul no universo das redes.

Revista USP, no

92. Adaptado)

Assinale a alternativa em que se caracteriza o emprego

de palavras em sentido figurado.


No que se refere às ideias e às estruturas linguísticas do texto

19A2BBB, julgue os próximos itens.

Na primeira oração do texto, o termo “Leão” foi empregado de forma simbólica, para denotar a força política exercida pelo Estado sobre a nação brasileira.

Analisando-se o sentido que a expressão “jogaram a toalha” confere ao texto, conclui-se que ela está construída em sentido

No trecho “Para os cargos do Poder Executivo (Presidente, Governadores e Prefeitos), pode haver segundo turno, a ser realizado no último domingo de outubro.” (3º§), a forma verbal “pode haver” exerce o valor semântico de

Leia o texto para responder à questão.

São Paulo está a 760 metros de altitude, a altura de Teresópolis. Por causa do frio, as pessoas se cobrem de casacos e suéteres. Nos correios e nos cinemas, as filas são mais

distintas. Até o trânsito é mais civilizado. Nos cruzamentos, as pessoas paravam e eu passava sempre primeiro, como bom bárbaro. Nos engarrafamentos, a manada de automó-veis, resignada, espera sem buzinar, algo impensável no Rio. Em São Paulo, os motoristas de táxi são donos dos carros; no Rio, são empregados da frota. Adivinhe onde o troco volta integralmente e você tem menos chance de se aborrecer.

São Paulo é plutocrática. Tudo gira em função de dinheiro. Há mais empregos, os salários são mais altos e todos cobram pesado uns dos outros. Eletricistas, encanadores, chaveiros, táxis, todos os serviços são mais caros – mas mais profissionais. É preciso dinheiro para ter um bom apartamento, dinheiro para entrar como sócio num clube, dinheiro para ter casa de praia ou sítio (para fugir da cidade) e dinheiro para comprar um bom assento num show. Sem contar que é preciso se adiantar e andar rápido, porque há milhares iguais a você lotando todos os lugares.

(http://www.istoe.com.br)

Na passagem do primeiro parágrafo – Nos engarrafamentos, a manada de automóveis, resignada, espera sem buzinar... –, a expressão em destaque está empregada em sentido

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