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imagem

A respeito das ideias do texto precedente, assinale a opção correta.


Depreende-se da frase ... nem toda loucura é genial, como nem toda lucidez é velha que

De acordo com o texto,

Considere as frases abaixo. I. O segmento que se estende de uma planície inundada até uma bruma nacarada (3° parágrafo) constitui explicação do termo antecedente, de maneira que poderia ser iniciado por “que é”, sem prejuízo para o sentido.
II. Neste mesmo segmento, as vírgulas poderiam ser substituídas por ponto-e-vírgulas, uma vez que se trata de uma sequência de características atribuídas a um mesmo termo.
III. No mesmo período, a oração iniciada por emergindo pode tanto subordinar-se a assemelha-se como a Terra.
Está correto o que consta em

De acordo com o texto,

Crônica

Como o povo brasileiro é descuidado a respeito de alimenta-

ção! É o que exclamo depois de ler as recomendações de um

nutricionista americano, o dr. Maynard. Diz este: “A apatia, ou indiferença,

é uma das causas principais das dietas inadequadas."

Certo, certíssimo. Ainda ontem, vi toda uma família nordestina estendida

em uma calçada do centro da cidade, ali bem pertinho do

restaurante Vendôme, mas apática, sem a menor vontade de entrar

e comer bem. Ensina ainda o especialista: “Embora haja alimentos

em quantidade suficiente, as estatísticas continuam a demonstrar

que muitas pessoas não compreendem e não sabem selecionar os

alimentos". É isso mesmo: quem der uma volta na feira ou no supermercado

vê que a maioria dos brasileiros compra, por exemplo,

arroz, que é um alimento pobre, deixando de lado uma série de

alimentos ricos. Quando o nosso povo irá tomar juízo? Doutrina

ainda o nutricionista americano: “Uma boa dieta pode ser obtida de

elementos tirados de cada um dos seguintes grupos de alimentos: o

leite constitui o primeiro grupo, incluindo-se nele o queijo e o sorvete".

Embora modestamente, sempre pensei também assim. No entanto,

ali na praia do Pinto é evidente que as crianças estão desnutridas,

pálidas, magras, roídas de verminoses. Por quê? Porque

seus pais não sabem selecionar o leite e o queijo entre os principais

alimentos. A solução lógica seria dar-lhes sorvete, todas as crianças

do mundo gostam de sorvete. Engano: nem todas. Nas proximidades

do Bob´s e do Morais há sempre bandos de meninos favelados

que ficam só olhando os adultos que descem dos carros e devoram

sorvetes enormes. Crianças apáticas, indiferentes. Citando ainda o

ilustre médico: “A carne constitui o segundo grupo, recomendandose

dois ou mais pratos diários de bife, vitela, carneiro, galinha, peixe

ou ovos". Santo Maynard! Santos jornais brasileiros que divulgam

as suas palavras redentoras! E dizer que o nosso povo faz ouvidos

de mercador a seus ensinamentos, e continua a comer pouco, comer

mal, às vezes até a não comer nada. Não sou mentiroso e

posso dizer que já vi inúmeras vezes, aqui no Rio, gente que prefere

vasculhar uma lata de lixo a entrar em um restaurante e pedir

um filé à Chateaubriand. O dr. Maynard decerto ficaria muito aborrecido

se visse um ser humano escolher tão mal seus alimentos.

Mas nós sabemos que é por causa dessas e outras que o Brasil não

vai pra frente.

CAMPOS, Paulo Mendes. De um caderno cinzento. São Paulo:

Companhia das Letras, 2015. p. 40-42.

O gênero crônica, em que se enquadra o texto, é frequentemente escrito em primeira pessoa e reflete, muitas vezes, o posicionamento pessoal de seu autor. Pode-se afirmar que, na crônica de Paulo Mendes Campos, o “eu” que fala:

Julgue os itens subsequentes, que versam sobre os sentidos e os aspectos linguísticos do texto acima.

Verifica-se uma contradição na argumentação do autor, uma

vez que o sentido do trecho “criar uma nova comédia com

traços muito pessoais" (l. 20 e l. 21) é incompatível com o

sentido do trecho “retratou a cultura e os costumes da

sociedade do seu tempo" (l. 12 e l. 13).

A respeito das ideias veiculadas no texto CB2A2AAA, julgue os itens que se seguem.

De acordo com o autor do texto, a ampla interação entre as

estruturas públicas de controle é obtida quando se dispensa

atenção especial a determinadas formas de cooperação entre

órgãos, como previsões normativas específicas, convênios e

acordos.

Julgue os próximos itens, relativos a aspectos linguísticos e às ideias do texto CB2A2BBB.


Nesse texto, de natureza informativo-argumentativa, busca-se

convencer o leitor de que a integridade, como qualidade de

órgãos e entidades públicas, contribui para que os agentes do

serviço público atuem prevenindo a corrupção e em prol do

interesse público.

O tema central do texto a essência da infância refere-se:

O texto apresenta-se em uma linguagem predominantemente informativa. Contudo, além de apresentar os fatos, há demonstração de análise subjetiva do autor no seguinte trecho em destaque:

Quem sabe Deus está ouvindo

Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde

botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem

sequer me dar conta do que fazia.

Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da

terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara

para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas

novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:

– Você vai criar um cajueiro aí?

Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.

– Mas é melhor arrancar logo, não é?

Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um

silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns

centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a

empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria

capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas

que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas

igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.

Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – "seu Rubem, o cajueirinho..." – mas o telefone tocou, fui

atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e

transplantou para ele a mudinha.

Veio me mostrar:

– Eu comprei um vaso...

– Ahn...

Depois de um silêncio, eu disse:

– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...

Ela olhou a plantinha e disse com convicção:

– Esse aqui não vai morrer, não senhor.

Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve

para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse

pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo,

uma frase profética, dita apenas por dizer:

– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.

Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa

gravidade:

– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...

Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros

assuntos maiores.

(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

“Outro dia..." / “Na semana seguinte..." / “Dois ou três dias depois..." As expressões anteriores constituem, dentro da

narrativa em questão, marcas de

Considerando-se o significado das palavras no contexto apresentado, é correto afirmar que os vocábulos destacados poderiam ser substituídos pelos termos sugeridos, com EXCEÇÃO de:

O uso do imperativo no título do texto orienta o leitor a determinada ação. Sobre o emprego descrito anteriormente, considerando-se a situação de produção do enunciado, é correto afirmar que

Na construção do texto, a coerência e a coesão são de fundamental importância para que sua compreensão não seja comprometida. Alguns elementos são empregados de forma efetiva e explícita com tal propósito. Nos trechos a seguir foram destacados alguns elementos cuja função anafórica contribui para a coesão textual, com EXCEÇÃO de:

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