Nosso poeta Manuel Bandeira disse certa vez:
“Brasileiro não sabe os nomes das plantas, nem das flores, e a qualquer objeto chama ‘coisa’, ‘troço’, ‘negócio’.”
A falha apontada pelo poeta é
Todas as frases abaixo têm por tema o casamento. Assinale a frase que, ao contrário das demais, mostra uma visão positiva do matrimônio.
“O mais importante não é o número de ideias agrupadas em sua mente, mas o vínculo que as une.”
Essa frase fala de uma característica do real conhecimento, que é construído
Após a leitura do enunciado apresentado a seguir, leia as assertivas:
Quando era criança, Louise Glück brincava de fazer concursos para eleger o poema mais bonito do mundo, mas sempre mudava de ideia. No discurso da cerimônia em que recebeu o Nobel de literatura, no ano passado, ela finalmente anunciou o vencedor: em sua opinião, é “O Garotinho Negro”, de William Blake. No mundo real, a americana é que levou o prêmio. Ela recebeu o Nobel “por sua voz poética inconfundível que, com austera beleza, transforma a existência individual em universal”, segundo a Academia Sueca. Foi apenas o ápice da carreira de uma autora agraciada com os principais prêmios do mundo, do Pulitzer ao National Book Award.
Felipe Machado. Revista IstoÉ. “Refinada poesia entre nós”. Adaptado. 18 de junho de 2021. Edição nº 2683.
I. São prêmios mencionados no texto o Nobel da Paz, o Pulitzer e o National Book Award.
II. Na frase Ela recebeu o Nobel, o pronome refere-se aos termos a americana.
III. O termo ápice poderia ser substituído, sem alterar o sentido expresso no texto, pelo termo auge.
Pode-se afirmar que:
Observe o texto a seguir, de uma campanha publicitária:
Gripol – ajuda a conviver com a gripe
Quando você ficar gripado, procure viver bem com ela. Procure aliviar seu mal-estar com Gripol. É questão de dias e de ficar o melhor possível enquanto a gripe dure.
O texto da publicidade tem por finalidade:
São famosas no Brasil as frases que os caminhoneiros escrevem nos para-choques ligadas à sua atividade.
A frase abaixo que é desligada dessa profissão é:
O texto é do tipo informativo e é marcado pela mais rigorosa objetividade; a marca de objetividade presente no texto que está corretamente exemplificada é:
Quatro pessoas foram presas em flagrante, nesta quinta-feira (11/11), por tentativa de estelionato e organização criminosa, por policiais civis de certa delegacia de polícia. O grupo, segundo investigações, atuava em uma empresa e oferecia às vítimas investimentos financeiros com retornos atrativos acima do que é praticado no mercado.
Durante a apuração ficou comprovado que os acusados ofereciam um rendimento de 1% sobre o valor inicial de aplicação, estipulado em R$ 9 mil, e diziam que a quantia seria devolvida integralmente ao investidor. Ao receber o dinheiro, os golpistas encerravam a atividade da empresa, lesando as vítimas. O grupo, em seguida, abria outra firma, com nova razão social e nova pessoa jurídica, para enganar outras pessoas.
Os policiais chegaram até os acusados após denúncia de uma das vítimas. Os quatro foram ouvidos na delegacia e autuados por tentativa de estelionato.
O segmento desse texto cujo vocabulário pertence a um campo semântico sem relação com o policial é:
A frase abaixo que, ao contrário das demais, só traz dados objetivos, sem a participação do enunciador, é:

Com relação aos aspectos linguísticos e aos sentidos do texto apresentado, julgue o item seguinte
O texto aponta para uma reflexão sobre o sistema de punição de criminosos: a violência envolvida na pena pode fazê-la se parecer com os crimes que se deseja evitar

Considerando o assunto do texto anterior, julgue os itens que se seguem, relativos ao sistema prisional brasileiro, ao sistema penitenciário federal, às políticas públicas de segurança pública e cidadania e ao papel do sistema penitenciário nas políticas nacionais de segurança pública
Em meio à pandemia do novo coronavírus, presos do sistema penitenciário brasileiro enfrentam dificuldade para atendimento médico, havendo casos de presos com covid-19 que dividem espaço com presos sem sintomas e sem a doença
base no texto, julgue os itens seguintes.
I No texto, o relato da última consulta ao oftalmologista é introduzido para exemplificar o argumento inicial da autora.
II No texto, o vocábulo ver é empregado em diferentes sentidos: ora com uma acepção mais concreta, no sentido de enxergar, ora com uma acepção mais metafórica, no sentido de entender.
III No final do primeiro parágrafo, a expressão “por assim dizer” relativiza o sentido do verbo “cuidar”, indicando que ele está empregado com sentido diverso do mais comum.
Assinale a opção correta.
Atenção: Para responder às questões de números 01 a 10, considere um trecho do romance Quincas Borba, de Machado de Assis.
Rubião fitava a enseada, – eram oito horas da manhã. Quem o visse, com os polegares metidos no cordão do chambre, à
janela de uma grande casa de Botafogo, cuidaria que ele admirava aquele pedaço de água quieta; mas, em verdade, vos digo que
pensava em outra coisa. Cotejava o passado com o presente. Que era, há um ano? Professor. Que é agora? Capitalista. Olha para si,
para as chinelas (umas chinelas de Túnis, que lhe deu recente amigo, Cristiano Palha), para a casa, para o jardim, para a enseada,
para os morros e para o céu; e tudo, desde as chinelas até o céu, tudo entra na mesma sensação de propriedade.
– Vejam como Deus escreve direito por linhas tortas, pensa ele. Se mana Piedade tem casado com Quincas Borba, apenas me
daria uma esperança colateral. Não casou; ambos morreram, e aqui está tudo comigo; de modo que o que parecia uma desgraça...
Que abismo que há entre o espírito e o coração! O espírito do ex-professor, vexado daquele pensamento, arrepiou caminho,
buscou outro assunto, uma canoa que ia passando; o coração, porém, deixou-se estar a bater de alegria. Que lhe importa a canoa
nem o canoeiro, que os olhos de Rubião acompanham, arregalados? Ele, coração, vai dizendo que, uma vez que a mana Piedade
tinha de morrer, foi bom que não casasse; podia vir um filho ou uma filha... – Bonita canoa! – Antes assim! – Como obedece bem aos
remos do homem! – O certo é que eles estão no Céu!
Um criado trouxe o café. Rubião pegou na xícara e, enquanto lhe deitava açúcar, ia disfarçadamente mirando a bandeja, que
era de prata lavrada. Prata, ouro, eram os metais que amava de coração; não gostava de bronze, mas o amigo Palha disse-lhe que
era matéria de preço, e assim se explica este par de figuras que aqui está na sala, um Mefistófeles e um Fausto. Tivesse, porém, de
escolher, escolheria a bandeja, – primor de argentaria, execução fina e acabada.
(Machado de Assis. Quincas Borba. São Paulo: Companhia das Letras, 2012)
A reflexão de Rubião no 2º parágrafo permite caracterizá-lo como
Atenção: Para responder às questões de números 7 a 15, baseie-se no texto abaixo.
[Ritmos da civilização]
Se um camponês espanhol tivesse adormecido no ano 1.000 e despertado quinhentos anos depois, ao som dos marinheiros
de Colombo a bordo das caravelas Nina, Pinta e Santa Maria, o mundo lhe pareceria bastante familiar. Esse viajante da Idade Média
ainda teria se sentido em casa. Mas se um dos marinheiros de Colombo tivesse caído em letargia similar e despertado ao toque de
um iPhone do século XXI, se encontraria num mundo estranho, para além de sua compreensão. “Estou no Céu?”, ele poderia muito
bem se perguntar, “Ou, talvez, no Inferno?”
Os últimos quinhentos anos testemunharam um crescimento fenomenal e sem precedentes no poderio humano. Suponha que
um navio de batalha moderno fosse transportado de volta à época de Colombo. Em questão de segundos, poderia destruir as três
caravelas e em seguida afundar as esquadras de cada uma das grandes potências mundiais. Cinco navios de carga modernos poderiam
levar a bordo o carregamento das frotas mercantes do mundo inteiro. Um computador moderno poderia facilmente armazenar
cada palavra e número de todos os documentos de todas as bibliotecas medievais, com espaço de sobra. Qualquer grande banco de
hoje tem mais dinheiro do que todos os reinos do mundo pré-moderno reunidos.
Durante a maior parte da sua história, os humanos não sabiam nada sobre 99,99% dos organismos do planeta – em especial,
os micro-organismos. Foi só em 1674 que um olho humano viu um micro-organismo pela primeira vez, quando Anton van Leeuwenhock
deu uma espiada através de seu microscópio caseiro e ficou impressionado ao ver um mundo inteiro de criaturas minúsculas dando
volta em uma gota d’água. Hoje, projetamos bactérias para produzir medicamentos, fabricar biocombustível e matar parasitas.
Mas o momento mais notável e definidor dos últimos 500 anos ocorreu às 5h29m45s da manhã de 16 de julho de 1945.
Naquele segundo exato, cientistas norte-americanos detonaram a primeira bomba atômica em Alamogordo, Novo México. Daquele
ponto em diante, a humanidade teve a capacidade não só de mudar o curso da história como também de colocar um fim nela. O processo
histórico que levou a Alamogordo e à Lua é conhecido como Revolução Científica. Ao longo dos últimos cinco séculos, os humanos
passaram a acreditar que poderiam aumentar suas capacidades se investissem em pesquisa científica. O que ninguém poderia
imaginar era em que aceleração frenética tudo se daria.
(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 257-259, passim)
Da leitura do segundo parágrafo depreende-se que o crescimento fenomenal e sem precedentes no poderio humano manifestou- se sobretudo considerando-se