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Assinale a alternativa em que a relação de referência está correta.

Atenção: Para responder às questões de números 01 a 10, considere um trecho do romance Quincas Borba, de Machado de Assis.

Rubião fitava a enseada, – eram oito horas da manhã. Quem o visse, com os polegares metidos no cordão do chambre, à
janela de uma grande casa de Botafogo, cuidaria que ele admirava aquele pedaço de água quieta; mas, em verdade, vos digo que
pensava em outra coisa. Cotejava o passado com o presente. Que era, há um ano? Professor. Que é agora? Capitalista. Olha para si,
para as chinelas (umas chinelas de Túnis, que lhe deu recente amigo, Cristiano Palha), para a casa, para o jardim, para a enseada,
para os morros e para o céu; e tudo, desde as chinelas até o céu, tudo entra na mesma sensação de propriedade.
– Vejam como Deus escreve direito por linhas tortas, pensa ele. Se mana Piedade tem casado com Quincas Borba, apenas me
daria uma esperança colateral. Não casou; ambos morreram, e aqui está tudo comigo; de modo que o que parecia uma desgraça...
Que abismo que há entre o espírito e o coração! O espírito do ex-professor, vexado daquele pensamento, arrepiou caminho,
buscou outro assunto, uma canoa que ia passando; o coração, porém, deixou-se estar a bater de alegria. Que lhe importa a canoa
nem o canoeiro, que os olhos de Rubião acompanham, arregalados? Ele, coração, vai dizendo que, uma vez que a mana Piedade
tinha de morrer, foi bom que não casasse; podia vir um filho ou uma filha... – Bonita canoa! – Antes assim! – Como obedece bem aos
remos do homem! – O certo é que eles estão no Céu!
Um criado trouxe o café. Rubião pegou na xícara e, enquanto lhe deitava açúcar, ia disfarçadamente mirando a bandeja, que
era de prata lavrada. Prata, ouro, eram os metais que amava de coração; não gostava de bronze, mas o amigo Palha disse-lhe que
era matéria de preço, e assim se explica este par de figuras que aqui está na sala, um Mefistófeles e um Fausto. Tivesse, porém, de
escolher, escolheria a bandeja, – primor de argentaria, execução fina e acabada.
                                                                                       (Machado de Assis. Quincas Borba. São Paulo: Companhia das Letras, 2012)

Considere os seguintes trechos do texto.

I. Quem o visse, com os polegares metidos no cordão do chambre (1º parágrafo).
II. tudo, desde as chinelas até o céu, tudo entra na mesma sensação de propriedade (1º parágrafo).
III. não gostava de bronze, mas o amigo Palha disse-lhe que era matéria de preço (4º parágrafo).

Retoma um termo mencionado anteriormente no texto a palavra sublinhada APENAS em

Atenção: Para responder às questões de números 8 a 11, leia a crônica “Braga e Machado” de Carlos Drummond de Andrade.

             “Acontece em toda parte, mas no Rio tem um jeito especial de acontecer que me emociona mais.” Assim começa Rubem
Braga uma de suas admiráveis crônicas, reunidas no Um pé de milho e o Um pé de milho é para mim a melhor coisa desta semana de
que me compete dar contas ao leitor. Portanto, e sem vacilação, lede o Um pé de milho; e lede-o à boa e santa maneira, não
solicitando ao autor um exemplar, que o famoso Braga é, como qualquer um de nós, um proletário das letras.
              Mas por que disse “cronista”? Grande poeta é o que ele é, e grande contista que, por uma imposição do temperamento, se
furta à maçada de escrever contos. Não sei de muitos poemas, em nossa lira de hoje, que se comparem a “Passeio à infância”, “Da
praia”, “Choro”, coisas que o Braga displicente foi largando pelos jornais. Por sua vez, “Aula de inglês” e “Eu e Bebu na hora neutra da
madrugada” são contos com preguiça de se tornarem contos. Já em “História do caminhão”, a identificação do gênero será mais
complexa, pois a composição é atravessada por uma corrente de surrealismo que conduz o Braga pelos rumos mais extraordinários,
sem que este aparentemente a controle. Controla, apesar de tudo. Em suma, cronista, contista, poeta, está-se vendo que o que ele é
verdadeiramente é um dos nossos mais altos escritores. Um Machado de Assis tendo a mais a poesia, a dolência e a pura comoção
humana que são dons peculiares ao Braga.
                                                                                                                 (ANDRADE, Carlos Drummond de. In: Amor nenhum dispensa uma gota de ácido. Hélio de Seixas Guimarães (org.). São Paulo: Três
                                                                                                                 Estrelas, 2019)

Retoma uma expressão mencionada anteriormente no texto o termo sublinhado em:

Leia o trecho inicial do romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, para responder às questões de 23 a 27.

 Uma noite destas, vindo da cidade para o Engenho Novo, encontrei no trem da Central um rapaz aqui do bairro, que eu conheço de vista e de chapéu. Cumprimentou-me, sentou-se ao pé de mim, falou da lua e dos ministros, e acabou recitando-me versos. A viagem era curta, e os versos pode ser que não fossem inteiramente maus. Sucedeu, porém, que, como eu estava cansado, fechei os olhos três ou quatro vezes; tanto bastou para que ele interrompesse a leitura e metesse os versos no bolso.

        — Continue, disse eu acordando.

        — Já acabei, murmurou ele.

        — São muito bonitos.

        Vi-lhe fazer um gesto para tirá-los outra vez do bolso, mas não passou do gesto; estava amuado. No dia seguinte entrou a dizer de mim nomes feios, e acabou alcunhando-me Dom Casmurro. Os vizinhos, que não gostam dos meus hábitos reclusos e calados, deram curso à alcunha, que afinal pegou. Nem por isso me zanguei. Contei a anedota aos amigos da cidade, e eles, por graça, chamam-me assim, alguns em bilhetes: “Dom Casmurro, domingo vou jantar com você.” — “Vou para Petrópolis, dom Casmurro; a casa é a mesma da Renânia; vê se deixas essa caverna do Engenho Novo, e vai lá passar uns quinze dias comigo.” — “Meu caro dom Casmurro, não cuide que o dispenso do teatro amanhã; venha e dormirá aqui na cidade; dou-lhe camarote, dou-lhe chá, dou-lhe cama; só não lhe dou moça.”

    Não consultes dicionários. Casmurro não está aqui no sentido que eles lhe dão, mas no que lhe pôs o vulgo de homem calado e metido consigo. Dom veio por ironia, para atribuir-me fumos de fidalgo. Tudo por estar cochilando! Também não achei melhor título para a minha narração; se não tiver outro daqui até o fim do livro, vai este mesmo. O meu poeta do trem ficará sabendo que não lhe guardo rancor. E com pequeno esforço, sendo o título seu, poderá cuidar que a obra é sua. Há livros que apenas terão isso dos seus autores; alguns nem tanto.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 (Dom Casmurro, 2016.)

Os termos sublinhados no último parágrafo do texto referem-se, respectivamente, a

A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão Meneses, que fora casado, em primeiras núpcias, com uma de minhas primas. (2o parágrafo)

Os pronomes relativos sublinhados referem-se, respectivamente, a

Retoma um termo mencionado anteriormente no texto a palavra sublinhada em:

Retoma um termo mencionado anteriormente no texto a palavra sublinhada em:

Considerando as ideias e aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

As expressões “Uma delas” (segundo período do quarto parágrafo) e “A outra” (terceiro período do quarto parágrafo) remetem, respectivamente, a “animação de computador” e a “duas linhas” (ambas no primeiro período do quarto parágrafo).

Acerca dos mecanismos de coesão do texto CB2A1-I, julgue o próximo item

No último período do primeiro parágrafo, o termo “seu”, em suas duas ocorrências no trecho “ela acabou admirando seu profundo entendimento de física fundamental e seu notável talento”, está empregado em referência a “ele”, cujo= referente é “Drever” (segundo período do primeiro parágrafo).

Para responder às questões de números 06 a 10, considere o texto do filósofo francês Yves Michaud.

O fato de a opinião pública preocupar-se com uma crescente insegurança não tem entretanto nada a ver com o volume efetivo da criminalidade... (1o parágrafo)

O pronome sublinhado no texto refere-se a

Considerando o uso das classes de palavras, analise o excerto retirado do texto: “Combinadas, as dezenas de milhares de escamas absorvem mais ultrassom que a soma de suas partes, abafando uma faixa de frequências entre 20 quilo-hertz (kHz) e 160 kHz e criando uma camuflagem sonora que dificulta a localização das mariposas. A nanoestrutura descoberta pode inspirar o desenvolvimento de novos materiais redutores de ruídos.” e assinale a alternativa correta.

Sobre os mecanismos de coesão empregados no texto, assinale a alternativa correta.

No trecho destacado no excerto que segue, ocorre a elipse/omissão de uma informação já expressa no texto, de modo a manter a coesão textual. “Não se trata, evidentemente, de mandar remédios para o consumidor final, mas enviar de um centro de distribuição para um posto de saúde”.

Assinale a alternativa que indica corretamente a informação omitida.

Se em todo o Cachoeiro era conhecido por Zig Braga, isso apenas mostra como se identificou com o espírito da Casa em que nasceu, viveu, mordeu, latiu, abanou o rabo e morreu. (2o parágrafo)

O termo sublinhado acima refere-se a

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