Pessoas criativas ficam mais incomodadas com barulho
Já sentiu muita dificuldade de se concentrar ao
redor de pessoas batendo papo? Pode ser um efeito
colateral de ter um cérebro muito criativo. Pesquisadores
da Northwestern University, nos Estados Unidos, fizeram
um teste para avaliar como o cérebro de pessoas criativas
reage às distrações ao redor. Primeiro, eles pediram que
os participantes do estudo __________ a um questionário
que avalia o quão criativos eles são. Depois, eles
monitoraram a atividade eletromagnética do cérebro
usando sensores, enquanto os voluntários escutavam um
som repetitivo de cliques.
O cérebro tem um sistema automático de
filtragem sensorial – ou seja, ele sabe que tem que parar
de prestar atenção no ambiente ao redor para conseguir
realizar uma tarefa que exige foco. Esse sistema entra em
ação quando ouvimos barulhos repetitivos, pelo menos
em um cérebro normal. A resposta cerebral ao primeiro
som de clique ___ intensa. A partir do segundo tom,
porém, o cérebro percebe que é tudo a mesma coisa e
diminui a atividade cerebral dedicada ao barulho.
Nos cérebros das pessoas que __________
pontuações mais altas no teste de criatividade, o processo
era diferente. O cérebro respondia com a mesma
intensidade ao som repetitivo todas as vezes. Segundo os
cientistas, isso mostra que as pessoas criativas possuem
"vazamentos" no filtro sensorial, o que leva o cérebro a
dedicar atenção ao que ele deveria perceber como inútil.
http://super.abril.com.br/comportamento... - adaptado.
Considerando-se a palavra sublinhada no trecho “A
partir do segundo tom, porém, o cérebro percebe que é
tudo a mesma coisa...", assinalar a alternativa que
apresenta a classificação CORRETA:
A respeito do trecho "A brasileira adora alisar o cabelo na chapinha.", a palavra destacada:
I. é a contração de uma preposição com um artigo.
II. contém uma preposição que, semanticamente, indica meio.
III. é uma conjunção com função sintática de adjunto adnominal.
IV. está flexionada no feminino, como toda conjunção que precede substantivos desse gênero.
Está correto o que se afirma em:
Em “O êxito em nossa educação passa por uma evolução semelhante à que
aconteceu nos desportos – da emoção para a razão.", à é:
A AIDS na adolescência
A adolescência é um período da vida caracterizado por intenso crescimento e desenvolvimento, que se manifesta
por transformações físicas, psicológicas e sociais. Ela representa um período de crise, na qual o adolescente tenta se
integrar a uma sociedade que também está passando por intensas modificações e que exige muito dele. Dessa forma, o
jovem se vê frente a um enorme leque de possibilidades e opções e, por sua vez, quer explorar e experimentar tudo a
sua volta. Algumas dessas transformações e dificuldades que a juventude enfrenta, principalmente relacionadas à
sexualidade, bem como ao abuso de drogas ilícitas, aumentam as chances dos adolescentes de adquirirem a infecção
por HIV, fazendo-se necessária a realização de programas de prevenção e controle da AIDS na adolescência.
Estudos de vários países têm demonstrado a crescente ocorrência de AIDS entre os adolescentes, sendo que,
atualmente, as taxas de novas infecções são maiores entre a população jovem. Quase metade dos novos casos de AIDS
ocorre entre os jovens com idade entre 15 e 24 anos. Considerando que a maioria dos doentes está na faixa dos 20
anos, conclui-se que a grande parte das infecções aconteceu no período da adolescência, uma vez que a doença pode
ficar por longo tempo assintomática.
Existem algumas características comportamentais, socioeconômicas e biológicas que fazem com que os jovens
sejam um grupo propenso à infecção pelo HIV. Dentre as características comportamentais, destaca-se a sexualidade
entre os adolescentes. Muitas vezes, a não utilização dos preservativos está relacionada ao abuso de álcool e outras
drogas, os quais favorecem a prática do sexo inseguro. Outras vezes os jovens não usam o preservativo quando em
relacionamentos estáveis, justificando que seu uso pode gerar desconfiança em relação à fidelidade do casal, apesar de
que, no mundo, hoje, o uso de preservativo nas relações poderia significar uma prova de amor e proteção para com o
outro. Observa-se, também, que muitas jovens abrem mão do preservativo por medo de serem abandonadas ou
maltratadas por seus parceiros. Por outro lado, o fato de estar apaixonado faz com que o jovem crie uma imagem falsa
de segurança, negando os riscos inerentes ao não uso do preservativo.
Outro fator importante a ser levado em consideração é o grande apelo erótico emitido pelos meios de
comunicação, frequentemente direcionado ao adolescente. A televisão informa e forma opiniões, unificando padrões
de comportamento, independente da tradição cultural, colocando o jovem frente a uma educação sexual informal que
propaga o sexo como algo não planejado e comum, dizendo que "todo mundo faz sexo, mas poucos adoecem".
(Disponível em: http://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/3867/-1/a-aids-na-adolescencia.html. Adaptado. Acesso em: 19/04/2016.)
De acordo com a classe de palavras, assinale a relação INCORRETA.
“A primeira das quatro epidemias citadas é a dengue, que se insinuou no hemisfério durante décadas, para atacar
com mais vigor a partir dos anos 1990." (3º§) De acordo com a classe gramatical de palavras, os termos
anteriormente sublinhados são classificados, respectivamente, como:
O título do texto, “Aquilo por que vivi”, apresenta a preposição “por” em função de uma exigência. Tratase de uma exigência de:
"Estamos Enlouquecendo Nossas Crianças!
Estímulos Demais... Concentração de Menos"
31 Maio 2015 em Bem-Estar, filhos
Vivemos tempos frenéticos. A cada década que
passa o modo de vida de 10 anos atrás parece ficar
mais distante: 10 anos viraram 30, e logo teremos
a sensação de ter se passado 50 anos a cada 5. E
o mundo infantil foi atingido em cheio por essas
mudanças: já não se educa (ou brinca, alimenta,
veste, entretêm, cuida, consola, protege, ampara e
satisfaz) crianças como antigamente!
O iPad, por exemplo, já é companheiro
imprescindível nas refeições de milhares de crianças.
Em muitas casas a(s) TV(s) fica(m) ligada(s) o tempo
todo na programação infantil – naqueles canais cujo
volume aumenta consideravelmente durante os
comerciais – mesmo quando elas estão comendo
com o iPad à mesa.
Muitas e muitas crianças têm atividades extracurriculares
pelo menos três vezes por semana,
algumas somam mais de 50 horas semanais de
atividades, entre escola, cursos, esportes e reforços
escolares.
Existe em quase todas as casas uma profusão
de brinquedos, aparelhos, recursos e pessoas
disponíveis o tempo todo para garantir que a criança
"aprenda coisas" e não "morra de tédio". As pré-
escolas têm o mesmo método de ensino dos cursos
pré-vestibulares.
Tudo está sendo feito para que, no final,
possamos ocupar, aproveitar, espremer, sugar,
potencializar, otimizar e, finalmente, capitalizar todo
o tempo disponível para impor às nossas crianças
uma preparação praticamente militar, visando seu
"sucesso". O ar nas casas onde essa preocupação
é latente chega a ser denso, tamanha a pressão
que as crianças sofrem por desenvolver uma boa
competitividade. Porém, o excesso de estímulos
sonoros, visuais, físicos e informativos impedem que
a criança organize seus pensamentos e atitudes, de
verdade: fica tudo muito confuso e nebuloso, e as
próprias informações se misturam fazendo com que
a criança mal saiba descrever o que acabou de ouvir,
ver ou fazer.
Além disso, aptidões que devem ser estimuladas
estão sendo deixadas de lado: Crianças não
sabem conversar. Não olham nos olhos de seus
interlocutores. Não conseguem focar em uma
brincadeira ou atividade de cada vez (na verdade
a maioria sequer sabe brincar sem a orientação de
um adulto!). Não conseguem ler um livro, por menor
que seja. Não aceitam regras. Não sabem o que é
autoridade. Pior e principalmente: não sabem esperar.
Todas essas qualidades são fundamentais na
construção de um ser humano íntegro, independente
e pleno, e devem ser aprendidas em casa, em suas
rotinas.
Precisamos pausar. Parar e olhar em volta. Colocar
a mão na consciência, tirá-la um pouco da carteira,
do telefone e do volante: estamos enlouquecendo
nossas crianças, e as estamos impedindo de entender
e saber lidar com seus tempos, seus desejos, suas
qualidades e talentos. Estamos roubando o tempo
precioso que nossos filhos tanto precisam para
processar a quantidade enorme de informações e
estímulos que nós e o mundo estamos lhes dando.
Calma, gente. Muita calma. Não corramos para
cima da criança com um iPad na mão a cada vez que
ela reclama ou achamos que ela está sofrendo de
"tédio". Não obriguemos a babá a ter um repertório
mágico, que nem mesmo palhaços profissionais
têm, para manter a criança entretida o tempo todo. O
"tédio" nada mais é que a oportunidade de estarmos
em contato conosco, de estimular o pensamento, a
fantasia e a concentração.
Sugiro que leiamos todos, pais ou não, "O Ócio
Criativo" de Domenico di Masi, para que entendamos
a importância do uso consciente do nosso tempo.
E já que resvalamos o assunto para a leitura:
nossas crianças não lêem mais. Muitos livros infantis
estão disponíveis para tablets e iPads, cuja resposta
é imediata ao menor estímulo e descaracteriza a
principal função do livro: parar para ler, para fazer a
mente respirar, aprender a juntar uma palavra com
outra, paulatinamente formando frases e sentenças,
e, finalmente, concluir um raciocínio ou uma estória.
Cerquem suas crianças de livros e leiam com elas,
por amor. Deixem que se esparramem em almofadas
e façam sua imaginação voar!
(Fonte: http://www.saudecuriosa.com.br/estamos-enlouquecendo-nossas-criancas-estimulos-demais-concentracao-de-menos/)
No sintagma “uma boa competitividade”, a concordância nominal se dá porque
Meu filho e seus ídolos
Todas as épocas têm os seus ídolos juvenis. Principalmente depois do fenômeno da comunicação de massa,
pessoas como James Dean ou Elvis Presley, para falar de astros de outros tempos, ou como Sandy e Junior e os
Backstreet Boys, fenômenos mais recentes, arrastam multidões de jovens aos seus shows. E não só isso. Além de
frequentarem os shows, os jovens são capazes de atitudes muito mais drásticas, como passar dias em uma fila para
comprar ingresso, fazer plantão na frente do hotel ou da casa do cantor simplesmente para dar uma olhadinha a
distância. Em casa, as paredes do quarto são forradas de pôsteres, revistas são consumidas aos milhares, álbuns são
confeccionados com devoção e programas de TV são ansiosamente esperados apenas para assistir a uma rápida
aparição do ídolo.
Muitos pais se perguntam: o que essas pessoas têm de tão especial para atrair a atenção de tantos jovens? A
primeira e mais óbvia resposta é que todos esses astros, mais do que qualquer outro mortal, detêm objetos de desejo
de nossa cultura ocidental, como fama, sucesso, beleza, dinheiro etc. Isso, porém, não justificaria as atitudes que os
adolescentes são capazes de tomar em relação a cantores, atores ou jogadores de futebol. Se a tietagem se justificasse
apenas pela admiração de certas características dos artistas (como a beleza, por exemplo), esse comportamento de fã
não pareceria tão restrito à juventude. Isso pode nos indicar que esse fenômeno tem a ver com a própria adolescência.
A adolescência traz desafios importantes para o jovem. Além de ser uma fase em que deixamos de ser criança e nos
preparamos para a vida adulta, a convivência social tem um grande peso. Por vezes, aos olhos dos pais, os filhos dão
mais importância aos amigos e suas opiniões do que à própria família. Não é incomum ouvir pais de adolescentes
reclamando que os filhos só ouvem, vestem, assistem e gostam daquilo que os amigos ouvem, vestem, assistem e
gostam. O que os pais têm dificuldade de entender são as transformações típicas que se operam nessa fase. O preparo
para a vida adulta envolve uma espécie de libertação das opiniões familiares. É como se o jovem tivesse uma
necessidade de se desligar daquela dependência infantil e encontrar sua própria identidade. Onde encontrar essa
identidade? Primeiro, no grupo social mais próximo, ou seja, nos amigos. Depois, em outras pessoas. E é aí que entram
os ídolos da juventude.
Essas pessoas famosas representam uma série de características valorizadas pelos adolescentes: às vezes a rebeldia
ou a aparente independência; às vezes a beleza ou a fama. Além de representarem esses valores, os ídolos parecem,
aos olhos do fã, pessoas que conseguem materializar seus sonhos, que conseguem tudo o que querem. Por isso esse
interesse fora do comum por tudo que se passa com eles.
Sob esse ponto de vista, ter ídolos é algo absolutamente normal. Torna-se preocupante, no entanto, quando esse
interesse passa a ser o foco central do adolescente, quando a sua vida gira completamente em torno do seu ídolo e ser
fã passa a ser a sua principal e única ocupação. Nesses casos, é importante que os pais estejam atentos para impedir
que a admiração do filho vire uma obsessão e ajudá-lo a lidar de forma mais saudável com a admiração que sente por
alguma pessoa famosa.
Porém, quando esse interesse não interfere na vida do adolescente, não há por que se preocupar. Pode ser até
uma oportunidade para que os pais conheçam melhor seus filhos. Discutir sobre os gostos, os desejos, enfim, as
preferências dos adolescentes nessa fase pode ser uma experiência muito rica para os pais. Até porque quem de nós
nunca teve seu ídolo?
(DELY, Paula. Meu filho e seus ídolos. Disponível em: http://www.aprendebrasil.com.br/falecom/psicologa_artigo027.asp.
Acesso em: 05/07/2011. Adaptado.)
De acordo com a classe de palavras, assinale a alternativa em que o termo destacado está associado INCORRETAMENTE.
No excerto: “Mas os avanços e as conquistas populares em direção a esses objetivos nem sempre se desenvolveram de forma pacífica.” A conjunção destacada expressa ideia de:
É possível reescrever o excerto: “Mas os avanços e as conquistas populares em direção a esses objetivos nem sempre se desenvolveram de forma pacífica.” Substituindo a conjunção destacada sem prejudicar o sentido da frase por:
No excerto: “Mas os avanços e as conquistas populares em direção a esses objetivos nem sempre se desenvolveram de forma pacífica.” A conjunção destacada expressa ideia de:
No segundo parágrafo do texto, há quatro ocorrências de "a" assinaladas com números de 1 a 4 . Assinale a alternativa que apresente a correta classificação morfológica de cada uma delas.
“Triplo” é numeral: