Cada região do país, por meio de suas danças populares, expressa sua cultura, que envolve aspectos sociais, econômicos, históricos, entre outros. As danças provocam a associação entre música e ritmo e o desenvolvimento de maior sensibilidade dos órgãos sensoriais. A ampliação da intensidade da audição aumenta a concentração, possibilitando o processo de transformação do ritmo musical em movimento espontâneo. Como exemplo de danças, tem-se o carimbó, na região Norte, e as danças gaúchas, na região Sul.
Nesse contexto, as danças populares permitem a descontração, o desenvolvimento e o descanso por serem atividades lúdicas que
A relação observada entre a imagem e o texto apresentados permite o entendimento da intenção de um artista contemporâneo. Neste caso, a obra apresenta características
Brazil, capital Buenos Aires
No dia em que a bossa nova inventou o Brazil
Teve que fazer direito, senhores pares,
Porque a nossa capital era Buenos Aires,
A nossa capital era Buenos Aires.
E na cultura-Hollywood o cinema dizia
Que em Buenos Aires havia uma praia
Chamada Rio de Janeiro
Que como era gelada só podia ter
Carnaval no mês de fevereiro.
Naquele Rio de Janeiro o tango nasceu
E Mangueira o imortalizou na avenida
Originária das tangas
Com que as índias fingiam
Cobrir a graça sagrada da vida.
Tom Zé. Disponível em http://letras.terra.com.br. Acesso em: abr. 2010.
O texto de Tom Zé, crítico de música, letrista e cantor,
insere-se em um contexto histórico e cultural que, dentro da cultura literária brasileira, define-se como
Não é raro ouvirmos falar que o Brasil é o país das danças ou um país dançante. Essa nossa "fama" é bem pertinente, se levarmos em consideração a diversidade de manifestações rítmicas e expressivas existentes de Norte a Sul. Sem contar a imensa repercussão de nível internacional de algumas delas.
Danças trazidas pelos africanos escravizados, danças relativas aos mais diversos rituais, danças trazidas pelos imigrantes etc. Algumas preservam suas características e pouco se transformaram com o passar do tempo, como o forró, o maxixe, o xote, o frevo. Outras foram criadas e são recriadas a cada instante: inúmeras influências são incorporadas, e as danças transformam-se, multiplicam-se. Nos centros urbanos, existem danças como o funk, o hip hop, as danças de rua e de salão. E preciso deixar claro que não há jeito certo ou errado de dançar. Todos podem dançar, independentemente de biótipo, etnia ou habilidade, respeitando-se as diferenciações de ritmos e estilos individuais. GASPARI, T. C. Dança e educação física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008 (adaptado).
Com base no texto, verifica-se que a dança, presente em todas as épocas, espaços geográficos e culturais, é uma
Na busca constante pela sua evolução, o ser humano vem alternando a sua maneira de pensar, de sentir e de criar. Nas últimas décadas do século XVIII e no início do século XIX, os artistas criaram obras em que predominam o equilíbrio e a simetria de formas e cores, imprimindo um estilo caracterizado pela imagem da respeitabilidade, da sobriedade, do concreto e do civismo. Esses artistas misturaram o passado ao presente, retratando os personagens da nobreza e da burguesia, além de cenas míticas e histórias cheias de vigor.
RAZOUK, J. J. (Org.). Histórias reais e belas nas telas. Posigraf: 2003.
Atualmente, os artistas apropriam-se de desenhos, charges, grafismo e até de ilustrações de livros para compor obras em que se misturam personagens de diferentes épocas, como na seguinte imagem:
Eu não tenho hoje em dia muito orgulho do Tropicalismo.
Foi sem dúvida um modo de arrombar a festa, mas
arrombar a festa no Brasil é fácil. O Brasil é uma pequena
sociedade colonial, muito mesquinha, muito fraca.
VELOSO, C. In: HOLLANDA, H. B.; GONÇALVES, M. A. Cultura e participação nos anos 60.
São Paulo: Brasiliense, 1995 (adaptado).
O movimento tropicalista, consagrador de diversos
músicos brasileiros, está relacionado historicamente
Teatro do Oprimido é um método teatral que sistematiza exercícios, jogos e técnicas teatrais elaboradas pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal, recentemente falecido, que visa à desmecanização física e intelectual de seus praticantes. Partindo do princípio de que a linguagem teatral não deve ser diferenciada da que é usada cotidianamente pelo cidadão comum (oprimido), ele propõe condições práticas para que o oprimido se aproprie dos meios do fazer teatral e, assim, amplie suas possibilidades de expressão. Nesse sentido, todos podem desenvolver essa linguagem e, consequentemente, fazer teatro. Trata- se de um teatro em que o espectador é convidado a substituir o protagonista e mudar a condução ou mesmo o fim da história, conforme o olhar interpretativo e contextualizado do receptor.
Companhia Teatro do Oprimido. Disponível em: www.ctorio.org.br. Acesso em: 1 jul. 2009 (adaptado).
Considerando-se as características do Teatro do Oprimido apresentadas, conclui-se que
A figura é uma adaptação da bandeira nacional.O uso dessa imagem no anuncio tem como principal objetivo
As imagens seguintes fazem parte de uma campanha do Ministério da Saúde contra o tabagismo.
O emprego dos recursos verbais e não-verbais nesse gênero textual adota como uma das estratégias persuasivas
Os melhores críticos da cultura brasileira trataram- na sempre no plural, isto é, enfatizando a coexistência no Brasil de diversas culturas. Arthur Ramos distingue as culturas não europeias (indígenas, negras) das europeias (portuguesa, italiana, alemã etc.), e Darcy Ribeiro fala de diversos Brasis: crioulo, caboclo, sertanejo, caipira e de Brasis sulinos, a cada um deles correspondendo uma cultura específica. MORAIS, F. O Brasil na visão do artista: o país e sua cultura.
São Paulo: Sudameris, 2003.
Considerando a hipótese de Darcy Ribeiro de que há vários Brasis, a opção em que a obra mostrada representa a arte brasileira de origem negro-africana é:
A música desempenha diversas funções na sociedade:
educar, entreter, louvar, dominar, seduzir, entre outras.
Considerando o trabalho do artista em seu meio cultural, é
correto afirmar que a figura
Os temas frequentes nas pinturas de Emmanuel
Nassar são objetos banais, detalhes de artesanatos
encontrados nas feiras da cidade de Belém do Pará. O
artista desloca elementos do campo da visualidade popular
e suburbana para o campo da visualidade de suas
pinturas. Ao traduzir esses elementos para as suas
pinturas, o artista produz metáforas, onde essas imagens
não se exaurem em si mesmas ou em conotações
socioculturais. Nassar valoriza a diversidade artística, seja
ela popular ou erudita, por meio da inter–relação de
elementos que se apresentam nas manifestações de vários
grupos sociais.
MATTAR, Denise. Catálogo da Exposição: Emmanuel Nassar — A Poesia da Gambiarra.
Rio de Janeiro: CCBB, 2003 (adaptado).
Considerando–se as informações do texto e a pintura
Arraial, do artista Emmanuel Nassar, percebe–se que
Quatro olhos, quatro mãos e duas cabeças formam a dupla de grafiteiros "Osgemeos". Eles cresceram pintando muros do bairro Cambuci, em São Paulo, e agora têm suas obras expostas na conceituada em Nova Iorque, prova de que o grafite feito no Brasil é apreciado por outras culturas. Muitos lugares abandonados e sem manutenção pelas prefeituras das cidades tornam-se mais agradáveis e humanos com os grafites pintados nos muros. Atualmente, instituições públicas educativas recorrem ao grafite como forma de expressão artística, o que propicia a inclusão social de adolescentes carentes, demonstrando que o grafite é considerado uma categoria de arte aceita e reconhecida pelo campo da cultura e pela sociedade local e internacional. Disponível em: http://www.flickr.com. Acesso em: 10 set. 2008 (adaptado).
No processo social de reconhecimento de valores culturais, considera-se que