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Considerando as ideias e os aspectos linguísticos do texto O que é um cronista?, julgue os itens a seguir.

Na linha 10, o emprego do acento indicativo de crase em “à

chuva" é exigido pela regência da forma verbal “exposto" e

pela presença do artigo definido feminino que especifica o

substantivo “chuva".

Ao substituir “perigos da travessia” por “travessia”, mantendo-se a norma padrão da língua, em “Obviamente, são os mais vulneráveis aos perigos da travessia.” (3º§) ocorreria:

Quem sabe Deus está ouvindo

Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde

botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem

sequer me dar conta do que fazia.

Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da

terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara

para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas

novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:

– Você vai criar um cajueiro aí?

Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.

– Mas é melhor arrancar logo, não é?

Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um

silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns

centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a

empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria

capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas

que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas

igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.

Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – "seu Rubem, o cajueirinho..." – mas o telefone tocou, fui

atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e

transplantou para ele a mudinha.

Veio me mostrar:

– Eu comprei um vaso...

– Ahn...

Depois de um silêncio, eu disse:

– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...

Ela olhou a plantinha e disse com convicção:

– Esse aqui não vai morrer, não senhor.

Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve

para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse

pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo,

uma frase profética, dita apenas por dizer:

– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.

Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa

gravidade:

– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...

Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros

assuntos maiores.

(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

“–Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa..." (12º§) Assinale a alternativa em que o acento da crase foi utilizado

pela mesma razão da frase anterior.

Ao substituir “perigos da travessia” por “travessia”, mantendo-se a norma padrão da língua, em “Obviamente, são os mais vulneráveis aos perigos da travessia.” (3º§) ocorreria:

Texto para responder às questões de 01 a 10.

Dificilmente, em uma ciência-arte como a

Psicologia-Psiquiatria, há algo que se possa

asseverar com 100% de certeza. Isso porque há

áreas bastante interpretativas, sujeitas a leituras

diversas, a depender do observador e do observado.

Porém, existe um fato na Psicologia-Psiquiatria

forense que é 100% de certeza e não está sujeito a

interpretação ou a dissimulação por parte de quem

está a ser examinado. E revela, objetivamente, dados

do psiquismo da pessoa ou, em outras palavras,

mostra características comportamentais

indissimuláveis, claras e objetivas. O que pode ser

tão exato, em matéria de Psicologia-Psiquiatria, que

não admite variáveis? Resposta: todos os crimes,

sem exceção, são como fotografias exatas e em

cores do comportamento do indivíduo. E como o

psiquismo é responsável pelo modo de agir, por

conse guinte , tem os em todos os crim es,

obrigatoriamente e sempre, elementos objetivos da

mente de quem os praticou.

Por exemplo, o delito foi cometido com

multiplicidade de golpes, com ferocidade na

execução, não houve ocultação de cadáver, não se

verifica cúmplice, premeditação etc. Registre-se que

esses dados já aconteceram. Portanto, são

insimuláveis, 100% objetivos. Basta juntar essas

características comportamentais que teremos algo

do psiquismo de quem o praticou. Nesse caso

específico, infere-se que a pessoa é explosiva,

impulsiva e sem freios, provável portadora de algum

transtorno ligado à disritmia psicocerebral, algum

estreitamento de consciência, no qual o sentimento

invadiu o pensamento e determinou a conduta.

Em outro exemplo, temos homicídio praticado

com um só golpe, premeditado, com ocultação de

cadáver, concurso de cúmplice etc. Nesse caso, os

dados apontam para o lado do criminoso comum, que

entendia o que fazia.

Claro que não é possível, apenas pela

morfologia do crime, saber-se tudo do diagnóstico do

criminoso. Mas, por outro lado, é na maneira como o

delito foi praticado que se encontram características

100% seguras da mente de quem o praticou, a

evidenciar fatos, tal qual a imagem fotográfica revelanos

exatamente algo, seja muito ou pouco, do

momento em que foi registrada. Em suma, a forma

como as coisas foram feitas revela muito da pessoa

que as fez.

PALOMBA, Guido Arturo. Rev. Psique: n° 100

(ed. comemorativa), p. 82.

Mantém-se o acento grave no “a” que se lê em: “portadora de algum transtorno ligado à disritmia psicocerebral” com a substituição do complemento de “ligado” por:

Com relação aos aspectos linguísticos do texto CB1A1BBB, julgue os seguintes itens.

O emprego do acento grave em “às receitas” (L.27) decorre da regência do verbo “adaptar” (L.26) e da presença do artigo definido feminino determinando o substantivo “receitas”.

Observe: “(...)não é óbice à pretensão dos autores (...)"

Marque a alternativa em que se faz OBRIGATÓRIO o acento indicativo de crase:

De acordo com a norma gramatical, em “à espera da canoa”, é necessário o emprego do acento grave indicativo de crase. Também se torna obrigatório o uso do acento grave em:

Assinale a alternativa que preenche as lacunas do texto,

segundo a norma-padrão de concordância e emprego do

sinal de crase.

Quando ______ os benefícios de acesso ______

bibliotecas digitais, de imediato, como entrave,

surge referência ______ Lei do Direito Autoral.

Mudanças tecnológicas ______ do que os legisladores

em aprovar leis e normas ______.

Analise as frases e verifique os casos em que a

crase na palavra destacada é obrigatória.

1.Dirigiu-se a quadra de esportes para praticar

um pouco mais.

2.Vou a Florianópolis participar de um concurso.

3.Andei a pé dois quilômetros e meio.

4.Cheguei as dez horas em ponto.

5.Refiro-me aquele jogador que está de

amarelo.

6.Não me referi a Vossa Senhoria, nem a qualquer

pessoa.

Assinale a alternativa que indica somente as frases em

que a crase é obrigatória.


No emprego da expressão “a prazo" não foi utilizado acento indicativo de crase. A

alternativa em que o NÃO emprego do acento se deu pelo mesmo motivo é:


Acerca dos aspectos linguísticos e dos sentidos do

texto CB1A1AAA, julgue os itens que se seguem.

A introdução do sinal grave indicativo de crase em “a noite” (R.26) manteria a correção gramatical do texto, mas prejudicaria seu sentido original.

Marque a alternativa correta quanto ao uso ou não da crase nos três enunciados abaixo, respectivamente.
As Coordenações do IFTO se propõem bastante ___ construir uma educação de qualidade.
Nós, alunos do IFTO, aspiramos ___ pesquisa voltada para melhoria da vida das pessoas.
As queimadas em Palmas ultrapassam ___ capacidade de se suportar as fumaças constantes.

Assinale a alternativa que apresenta o substituto correto para a construção destacada.

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