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O HIV/Aids representa um agravo prioritário na política de Saúde do Brasil. A vigilância epidemiológica insere-se como estratégia para o planejamento, monitoramento e avaliação das ações de controle desse relevante problema de saúde pública. Com isso, considere a figura e as afirmações abaixo:

 

Nesse cenário, no âmbito da vigilância epidemiológica, observam-se dados sobre os casos de HIV e de aids no Brasil, de 2010 a 2020, de acordo com as informações obtidas a partir dos sistemas de informação utilizados para a sua elaboração. Ressalta-se que a infecçãoão pelo HIV e a aids fazem parte da Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças (Portaria no 264, de 17 de fevereiro de 2020), sendo que a aids é de notificação compulsória desde 1986; a infecção pelo HIV em gestantes, desde 2000; e a infecção pelo HIV, desde 2014. No decorrer dos anos apresentados, de acordo com a distribuição dos números confirmados, aprecie as afirmações a seguir:

I. Os casos de aids em 2020 chegaram a quase 30.000 - notificados no Sinan, declarados no SIM e registrados no Siscel/Siclom -, com uma taxa de detecção de 14,1/100 mil habitantes.
lI. Desde o ano de 2012, observa-se uma diminuição na taxa de detecção de aids no Brasil, que passou de 22,0/100 mil habitantes (2012) para 14, 1/100 mil habitantes em 2020, configurando um decréscimo de 40%.
IlI. No ano de 2020, foram registrados no SIM um total de menos de 5.000 óbitos por causa básica aids (CID10: 820 a 824), com uma taxa de mortalidade padronizada de 4,0/100 mil habitantes. A taxa de mortalidade padronizada sofreu decréscimo de 30,6% entre 2014e 2020.
IV. Embora se observe uma diminuição dos casos de aids em quase todo o país, principalmente nos últimos anos, cabe ressaltar que parte dessa redução pode estar relacionada à subnotificacão de casos, em virtude da mobilização local dos profissionais de saúde ocasionada pela pandemia de covid-19.

Em relação aos dados expostos, marque a opção que apresenta somente itens corretos:

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