Ir para o conteúdo principal

Leia o poema abaixo.

ANCHIETA
Cavaleiro da mística aventura,
Herói cristão! nas provações atrozes
Sonhas, casando a tua voz às vozes
Dos ventos e dos rios na espessura:

Entrando as brenhas, teu amor procura
Os índios, ora filhos, ora algozes,
Aves pela inocência, e onças ferozes
Pela bruteza, na floresta escura.

Semeador de esperanças e quimeras,
Bandeirante de “entradas” mais suaves,
Nos espinhos a carne dilaceras:

E, porque as almas e os sertões desbraves,
Cantas: Orfeu humanizando as feras,
São Francisco de Assis pregando às aves.

Olavo Bilac. Tarde. In: Antologia: Poesias. São Paulo: Martin Claret, 2002. p. 3.
(Coleção a obra-prima de cada autor). Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000288.pdf

O poema do parnasiano Olavo Bilac enaltece o jesuítaespanhol José de Anchieta, que veio à América Portuguesa no século XVI.

É correto afirmar que os jesuítas

© Aprova Concursos - Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1482 - Curitiba, PR - 0800 727 6282