Historicamente, o trabalho social com crianças e adolescentes
assumia objetivos de disciplinamento dos
comportamentos por meio de práticas tutelares e de benemerência.
Seguiu-se o objetivo de integração social,
caracterizado pela oferta de atividades culturais, esportivas
e recreativas desarticuladas, justificadas como necessidade
de ocupação do tempo. A partir do Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA) e da PNAS, desloca-
-se o entendimento do trabalho social do campo temático
para o conceitual-metodológico. A perspectiva de proteção
integral de crianças e adolescentes, juntamente com
a proteção social da assistência social, busca minimizar
ou eliminar as situações de vulnerabilidade social vivenciadas
por esse segmento. Importante aspecto que passa
a ser matéria de intervenção, para garantir às crianças
e aos adolescentes a segurança de convívio, refere-se