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O cinema, hoje, faz parte das preocupações dos historiadores. Não era assim na época em que foi criado. Segundo Marc Ferro, na ótica dos historiadores do início do século XX, o filme não era um documento histórico.
[...] Esse quadro começaria a mudar precisamente a partir da década de 1960, quando as relações teórico metodológicas entre cinema e história tornaram-se objeto sistemático por parte de alguns historiadores, especialmente, Marc Ferro e Pierre Sorlin, ligados à Escola dos Annales, no momento em que a historiografia ampliava seus horizontes e apresentava novos métodos de análise. [...] Mas, será a partir do final da década de 1980, pela influência da historiografia francesa, em especial, e pelo alargamento dos meios de comunicação de massa no país, que o cinema ganhará definitivamente espaço nas discussões pedagógicas, em livros e revistas científicas e em ações e programas de órgãos públicos ligados à educação.

NASCIMENTO, Jairo Carvalho do. Disponível em: <http://www.revistafenix.pro.br/PDF15/Artigo_05_%20ABRILMAIO-JUNHO_2008_Jairo_Carvalho_do_Nascimento.pdf>.Acesso em: 11 jul. 2019.

Nesse sentido, e refletindo sobre o ensino de história e o cinema, Jairo C. Nascimento assinala que surgem artigos e livros versando sobre:

  1. Procedimentos teóricos e metodológicos inerentes ao uso do cinema em sala de aula.
  2. Reflexões que passam a abordar a relação entre cinema e História do Brasil.
  3. Como o cinema trouxe a verdade histórica para a sala de aula por meio das imagens em movimento.
  4. Como usar o cinema na sala de aula.

Está correto o que se afirma nos itens:

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