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Em resposta à pergunta: “Mas o que é o sentido do ser?” no posfácio da obra Ser e tempo, de Heiddeger, Emanuel Carneiro Leão afirma: “(...) é que o ser não somente não pode ser definido, como também nunca se deixa determinar em seu sentido por outra coisa nem como outra coisa. O ser só pode ser determinado a partir do seu sentido como ele mesmo. Também não pode ser comparado com algo que tivesse condições de determiná-lo positivamente em seu sentido. O ser é algo derradeiro e último que subiste por seu sentido, é algo autônomo e independente que se dá em seu sentido”. A partir dessa compreensão, pode-se afirmar que: I. De um lado nunca se obteve nem se obtém uma definição do ser. Mas, em compensação, ganha-se sempre uma experiência essencial de seu sentido: a experiência de que o ser sempre se esquiva e desvia em todos os desempenhos de apreendê-lo, em qualquer esforço por representá-lo. II. Tudo que fazemos ou deixamos de fazer para definir o sentido ser serva para nos distanciar. E nunca terminamos de nos afastar. Pois não temos escolha. Somos colhidos pela tração do retraimento e nessa tração, significamos o sentido do ser. III. Resta encarar de frente o ser no movimento de seu sentido a fim de não o perder de vista e esquecê-lo na obnubilações do tempo. Os percalços e peripécias do tempo nos proporcionam o horizonte de doação do sentido que se dá na média em que se retrai. Assinale

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