Escravidão negra, latifúndio e monocultura. No início da década de 1960 afirmava-se ser este o conjunto de fatores em que se assentara a economia brasileira do século XVI ao XIX, como resultado da sua forma de integração ao mercado mundial na qualidade de área subsidiária da Europa, produtora de artigos tropicais e, posteriormente, de metais preciosos. Esta concepção, excessivamente reducionista, com frequência se associava à concepção dos ciclos da economia colonial ( ... ) CARDOSO, C. F. S. O trabalho na colônia, in: UNHARES, M. Y e outros. História Geral do Brasil. Rio de Janeiro: Campus, 1990.
Cardoso refere-se a uma "concepção excessivamente reducionista" da História do Brasil colonial, porque a historiografia tradicional: