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“Há quarenta anos, uma primeira crítica do “cientificismo" desvendou na história “objetiva" a sua relação com um lugar, o do sujeito. Analisando uma “dissolução do objeto" (R. Aron), tirou da história o privilégio do qual se vangloriava, quando pretendia reconstituir a “verdade" daquilo que havia acontecido. A história “objetiva" aliás, perpetuava com essa ideia de uma “verdade" um modelo tirado da filosofia de ontem ou da teologia de anteontem; contentava-se com traduzi-la em termos de “fatos" históricos... Mostrou-se que toda interpretação histórica depende de um sistema de referência; que esse sistema permanece uma “filosofia" implícita particular; que infiltrando-se no trabalho de análise, organizando-o à sua revelia, remete à “subjetividade" do autor. “(CERTEAU, 2006, p. 73)

No pequeno trecho acima de Michel de Certeau, algumas considerações sobre críticas feitas ao modo como se dava a produção historiográfica no passado foram colocados. Com base no excerto, pode-se afirmar que

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