O gráfico abaixo mostra a evolução da populaça o carcerária no Brasil nos últimos anos. Observe-o atentamente e analise as afirmativas que se seguem sobre o sistema penitenciário brasileiro.
I. Para os críticos do sistema prisional brasileiro, o colapso gerado pela superlotação carcerária resulta numa situação em que a prisão não cumpre sua função de ressocialização do preso, pois, ao contrário de recuperar o homem encarcerado, piora-o, retirando qualquer possibilidade de se ajustar socialmente, uma vez que as unidades prisionais passaram a se constituir verdadeiras "universidades do crime".
II. Atualmente no Brasil existe um grave problema no que diz respeito ao funcionamento do sistema prisional: o fato de que, nos mutirões realizados pelo Poder Judiciário, os juízes analisam centenas de casos em que presos estão há mais tempo encarcerados do que o previsto em suas penas, contribuindo assim para elevar a população carcerária brasileira.
III. Até o ano 2002, quando o Brasil tinha uma população carcerária de menos de 200 mil presos, todas as unidades prisionais brasileiras serviam para reeducar o condenado. Para a maioria dos estudiosos do sistema penal brasileiro, face ao colapso do nosso sistema penitenciário, atualmente as prisões brasileiras não cumprem mais a função ressocializadora. Ou seja, o preso no Brasil não é mais reeducado para a sua ressocialização.
IV. Para os estudiosos do sistema penitenciário brasileiro, o colapso do sistema prisional e as rebeliões de presos constituem fatos preocupantes que justificam o alerta máximo da sociedade civil. Assim, as sucessivas rebeliões que eclodem pelos presídios do país, marcadas pelas ações de presos que tentam fazer valer seu próprio código moral, mesmo à margem da lei, vêm ganhando força em nosso país, evidenciando cada vez mais a linha tênue que existe em nosso país entre a democracia e a barbárie.
Assinale: