Lacan critica explicitamente Hegel por restringir sua análise do desejo à autoconsciência. O resultado dessa operação é que o inconsciente se vê desconsiderado como significante da atividade consciente, e a consciência passa a ser privilegiada como falso lugar do significante. Na verdade, a divisão entre consciente e inconsciente traria consequências para a obscuridade fundamental do: