"Deve ser lembrado que as cidades globais, uma definição qualitativa, não coincidem necessariamente com as megacidades, aglomerações com mais de 10 milhões de habitantes, de acordo com a ONU, definidas por um critério quantitativo. Zurique, na Suíça, em 2000, tinha 995 mil habitantes, (...), mas era e ainda é uma cidade global pelo papel de comando que desempenha na rede urbana mundial. (...). Por outro lado, a região metropolitana de Dacca, em Bangladesh, no mesmo ano tinha 10,2 milhões de pessoas, sendo, portanto, uma megacidade, mas não uma cidade global, devido a carência de objetos técnicos e à sua reduzida importância em termos de serviços globais. Além disso, uma grande parcela de sua população está abandonada, desconectada, marginalizada dos fluxos globais".
SENE, Eustáquio de. Globalização e espaço geográfico. São Paulo: Contexto, 2003.p. 135-136.
O texto afirma que: