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Um dos maiores problemas vividos pela tradição regionalista na literatura brasileira do pós-modernismo foi escolher a linguagem a ser empregada, se a variedade padrão ou a regional. A solução: misturar ambas, com o narrador empregando uma língua culta, com alguns termos regionais, e as personagens utilizando a linguagem típica da região, embora essa regionalidade se mantivesse, quase sempre, no nível do vocabulário. Guimarães Rosa, no entanto, apresenta inovações linguísticas à prosa regionalista (Cereja & Magalhães, 2005) como:

I. Recriou, na literatura, a fala do sertanejo tanto no plano do vocabulário como no da sintaxe e no da melodia da frase.

II. Deu voz ao homem do sertão por meio do foco narrativo em 1ª pessoa, o discurso direito e o discurso indireto livre.

III. A língua falada no sertão está presente em toda a obra.

IV. Recria a própria língua portuguesa, por meio do aproveitamento de termos em desuso, da criação de neologismos, do emprego de palavras tomadas de empréstimo a outras línguas.

V. Sua narrativa não faz uso de recursos mais comuns à poesia, como o ritmo, as aliterações, as metáforas e as imagens.

Assinale a alternativa que apresenta a afirmativa incorreta.

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