No Brasil, mesmo após a oficialização da Libras, é comum
constatarmos posicionamentos equivocados em relação a esse
fenômeno da linguagem humana. Nesse contexto, dadas as
afirmativas,
I. A Libras é uma língua natural e específica para surdos, pois
emergiu da necessidade de comunicação dessa comunidade.
A naturalidade ocorre no processo de criação e divulgação
dos sinais, geralmente desempenhado com o apoio de
recursos tecnológicos por uma comissão de surdos eleita.
II. A Libras é de fato uma língua como qualquer outra língua,
apresentando, assim, uma gramática própria, com
propriedades linguísticas e níveis hierárquicos, tais como:
fonologia, morfologia, sintaxe, semântica e pragmática.
III. A modalidade da Libras pode ser chamada gestuo-visual,
apontando uma marca gestual na sua produção. Contudo, há
gestos que são considerados extralinguísticos, ou seja, que
não fazem parte nem do vocabulário nem da gramática dessa
língua de sinais.
IV. A Libras apresenta variações regionais nacionais, variações
históricas (vocábulos que mudam com o tempo) e difere de
outras línguas de sinais, excluindo o rótulo de universalidade
das línguas visuo-espaciais.
verifica-se que está(ão) correta(s)