Fonologia é o estudo das unidades mínimas da língua que
possuem valor contrastivo. Para as línguas orais, essas unidades
são os sons; para as línguas de sinais, são os parâmetros.
Na tentativa de compreender e descrever como os sinais são
estruturados e organizados, diversos autores apresentaram
propostas teóricas sobre a fonologia das línguas de sinais; dentre
eles, temos: Stokoe (1960), Liddell (1989) e Brentari (1998).
Dadas as afirmativas sobre a relação entre fonologia e os estudos
em línguas de sinais,
I. Apesar das inúmeras propostas teóricas sobre fonologia em
línguas de sinais, as especificações dos parâmetros nessas
teorias são consensuais, ou seja, dividem-se em:
configuração de mão, locação, movimento, orientação e
marcações não manuais.
II. As mãos são consideradas os articuladores primários das
línguas de sinais. Isso implica posicionar as marcações não
manuais em outra esfera de análise que não se enquadra no
grupo de parâmetros articuladores. Esse deslocamento
resolve o problema dos sinais que não precisam de expressão
facial para fazer sentido.
III. Linearidade e simultaneidade são propriedades distintas. A
primeira, geralmente atribuída às línguas orais, permite
pensar em sequência de segmentos (fonemas); a segunda,
geralmente atribuída às línguas de sinais, oferece uma ideia
de segmento não sequencial e, por isso, não equiparável aos
fonemas das línguas orais.
verifica-se que está(ão) correta(s)