Memórias do Cárcere, Capítulo II
Graciliano Ramos
No começo de 1936, funcionário na instrução
pública de Alagoas, tive a notícia de que
misteriosos telefonemas, com veladas ameaças,
me procuravam, o endereço. Desprezei as
ameaças: ordinariamente o indivíduo que
tenciona ofender outro não oavisa. Mas os
telefonemas continuaram. Mandei responder
que me achava na repartição diariamente, das
nove horas ao meio-dia, das duas às cinco da
tarde. Não era o que pretendiam. Nada de
requerimentos: queriam visitar-me em casa.
(RAMOS, Graciliano. Memórias do cárcere. 49.ed. Rio de
Janeiro: Record, 2015. p.17)
Assinale a alternativa que analisa a devida colocação pronominal, segundo a norma culta, dos termos destacados no texto, respectivamente: