Não é possível fazer-se profissional da aprendizagem nas condições atuais, marcadas tão insistentemente
pela lógica do instrucionismo. Há que mudar radicalmente o processo de formação, estudar como parte
integrante do exercício profissional, ser capaz do projeto pedagógico próprio, saber pesquisar e elaborar. Ao
mesmo tempo, é essencial imprimir à profissão o horizonte de atualização imprescindível para quem, pela
reconstrução do conhecimento com qualidade formal e política, direciona os tempos. (DEMO. P. Ironias da
educação: mudança e contos sobre mudança. Rio de Janeiro: DP&A, 2000)
O momento educacional atual mais do que nunca requer uma formação de professores comprometidos com o ensino/
aprendizagem, com a luta pelo acesso aos direitos básicos do cidadão. Para isso e muito mais faz-se necessário também tratar
sobre a perspectiva intercultural da educação na formação de professores. Em tal perspectiva valoriza-se os (as)