De acordo com o pensamento de J. M. Jardim, a informação arquivística reflete e fornece elementos à constituição de uma racionalidade estatal e os dispositivos de gestão dessa informação expressam um domínio do saber arquivístico que resulta dessa mesma racionalidade, e os arquivos, sejam como conjuntos de documentos ou como agências do aparelho de Estado, deveriam se constituir em um mecanismo de legitimação do Estado e, simultaneamente, em agências do poder simbólico.