A imagem da relação patrão-empregado geralmente
veiculada pelas classes dominantes brasileiras na
República Velha era de que esta relação se assemelhava
em muitos aspectos á relação entre pais e filhos. O patrão
era uma espécie de “juiz doméstico" que procurava guiar
e aconselhar o trabalhador, que, em troca, devia realizar
suas tarefas com dedicação e respeitar o seu patrão.
CHALHOUB, S. Trabalho, lar e botequim: o cotidiano dos trabalhadores do
Rio de Janeiro da Belle Époque. Campinas: Unicamp, 2001.
No contexto da transição do trabalho escravo para o
trabalho livre, a construção da imagem descrita no texto
tinha por objetivo