Ler não é decifrar, como num jogo de adivinhações,
o sentido de um texto. É, a partir do texto, ser capaz de
atribuir-lhe o significado, conseguir relacioná-lo a todos os
outros textos significativos para cada um, reconhecer
nele o tipo de leitura que o seu autor pretendia e, dono da
própria vontade, entregar-se a essa leitura, ou rebelar-se
contra ela, propondo uma outra não prevista.
LAJOLO, M. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 1993
Nesse texto, a autora apresenta reflexões sobre o processo
de produção de sentidos, valendo-se da metalinguagem.
Essa função da linguagem torna-se evidente pelo fato de
o texto