Um estudo realizado na reserva Yanomami (RR), coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz e o Instituto Socioambiental (ISA), mostra que em algumas aldeias indígenas 92% das pessoas examinadas estão contaminadas por mercúrio. Nesse estudo, a análise das concentrações de metilmercúrio em peixes carnívoros e peixes onívoros, que constituem uma das principais fontes de exposição humana ao metilmercúrio, sobretudo em populações ribeirinhas, mostrou que a média da concentração de mercúrio nos peixes carnívoros foi de 0,14 µg.g-1, enquanto nos peixes onívoros essa média foi de 0,10 µg.g-1. O resultado para a concentração de metilmercúrio nos peixes é coerente, pois: