Segundo a análise do Prof. Paulo Canedo de Magalhães, do Laboratório de Hidrologia da COPPE, UFRJ, o projeto de
transposição das águas do Rio São Francisco envolve uma vazão de água modesta e não representa nenhum perigo
para o Velho Chico, mas pode beneficiar milhões de pessoas. No entanto, o sucesso do empreendimento dependerá
do aprimoramento da capacidade de gestão das águas nas regiões doadora e receptora, bem como no exercício
cotidiano de operar e manter o sistema transportador.
Embora não seja contestado que o reforço hídrico poderá beneficiar o interior do Nordeste, um grupo de cientistas e
técnicos, a convite da SBPC, numa análise isenta, aponta algumas incertezas no projeto de transposição das águas
do Rio São Francisco. Afirma também que a água por si só não gera desenvolvimento e será preciso implantar
sistemas de escoamento de produção, capacitar e educar pessoas, entre outras ações.
(Adaptado. Ciência Hoje, volume 37, número 217, julho de 2005)
Os diferentes pontos de vista sobre o megaprojeto de transposição das águas do Rio São Francisco quando
confrontados indicam que