O aqüífero Guarani, megarreservatório
hídrico subterrâneo da
América do Sul, com 1,2 milhão
de km2, não é o "mar de água
doce" que se pensava existir.
Enquanto em algumas áreas
a água é excelente, em
outras, é inacessível,
escassa ou não-potável. O
aqüífero pode ser dividido
em quatro grandes compartimentos.
No compartimento
Oeste, há boas condições
estruturais que proporcionam
recarga rápida a partir das
chuvas e as águas são, em
geral, de boa qualidade e
potáveis. Já no compartimento Norte-Alto
Uruguai, o sistema encontra-se coberto por rochas
vulcânicas, a profundidades que variam de 350 m a
1.200 m. Suas águas são muito antigas, datando da Era
Mesozóica, e não são potáveis em grande parte da área,
com elevada salinidade, sendo que os altos teores de
fluoretos e de sódio podem causar alcalinização do solo.
Scientific American Brasil, n.º 47, abr./2006 (com adaptações).
Em relação ao aqüífero Guarani, é correto afirmar que