Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo ate parar, encostando-se a parede de uma casa. Por ela escorregando, sentou-se na calçada, ainda urnida da chuva, e descansou na pedra o cachimbo.
Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os labios, não se ouviu resposta. 0 senhor gordo, de branco, sugeriu que devia sofrer de ataque.
TREVISAN, D. Uma vela para Dario. Cemitério de Elefantes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1964 (adaptado).
No texto, um acontecimento é narrado em linguagem literária. Esse mesmo fato, se relatado em versão jornalística, coM características de noticia, seria identificado em: