Iscute o que to dizendo,
Seu doto, seu coroné
De fome tão padecendo
Meus fio e minha muié.
Sem briga, questão nem guerra,
Mega desta grande terra
Umas tarefa pra eu!
Tenha pena do agregado
Não me dexe deserdado
PATATIVA DO ASSARE. A terra é natura. In: Cordeis e outros poemas. Fortaleza: Universidade Federal do Ceara, 2008 (fragmento).
A partir da analise da linguagem utilizada no poema, infere-se que o eu lírico revela-se como falante de uma variedade linguística especifica. Esse falante, em seu grupo social, é identificado como um falante