Ir para o conteúdo principal
Milhares de questões atuais de concursos.

A premissa dicotômica entre língua e fala foi abordada por

diversos autores, dentre os quais se destaca Roland Barthes.

Segundo ele, “Língua é uma instituição, um corpo abstrato de

coerções; Fala é a parte momentânea dessa instituição, que o

indivíduo extrai e atualiza para atender às necessidades da

comunicação; a Língua é oriunda da massa de falas emitidas, no

entanto toda Fala é extraída da Língua: em história, essa dialética

é a dialética entre estrutura e acontecimento; em teoria da

comunicação, dialética entre código e mensagem" (BARTHES,

Roland. Sistema da Moda, pg. 41, 2009). O teórico e jornalista

Nilson Lage, por sua vez, ao discorrer sobre a linguagem

jornalística, explica que a Língua nacional abriga pelo menos dois

registros de linguagem: o formal e o coloquial. Segundo ele, o

registro formal é uma imposição de ordem política e que o

manejo correto dessa linguagem serve como índice de ascensão

social. Já o registro coloquial é espontâneo e permite maior

expressividade. A partir daí, pode-se inferir que a linguagem

jornalística:

© Aprova Concursos - Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1482 - Curitiba, PR - 0800 727 6282