A chaga do trabalho escravo no RN
Ao menos mil trabalhadores são vítimas do tráfico de
pessoas por ano. RN é 10o
no ranking do trabalho
infantil.
Vinícius Albuquerque
Pelo menos mil trabalhadores potiguares são enviados
anualmente para fazendas do Centro-Sul
do Brasil em situações que caracterizam o tráfico
de pessoas, segundo dados da Polícia Rodoviária
Federal. Em estados como Mato Grosso e Goiás,
eles são tratados como escravos e saem do Rio
Grande do Norte já endividados: a passagem de ida,
as roupas e qualquer adiantamento são descontados
dos primeiros salários recebidos. Enquanto isso,
dentro do Rio Grande do Norte, cada fiscalização realizada
pela Superintendência Regional do Trabalho
(SRT/RN) nas feiras livres de Natal e do interior flagra
cerca de 40 crianças em situação de exploração.
Muitas delas são beneficiadas por programas sociais
como o Bolsa Família. E os números conferem ao
RN o 10º lugar no ranking de trabalho infantil no país.
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Notícias como a citada acima justificam a criação de uma
Comissão Nacional Para a Erradicação do Trabalho Escravo
(CONATRAE), órgão vinculado à Secretaria Especial
dos Direitos Humanos da Presidência da República
e que tem a função de monitorar a execução do Plano
Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo.
Qual das ações listadas abaixo é uma ação de enfrentamento
e repressão ao trabalho escravo proposta pelo
Plano?