Há cerca de dez anos, estimava-se que 11,2% da
população brasileira poderiam ser considerados
dependentes de álcool. Esse índice, dividido por gênero,
apontava que 17,1% da população masculina e 5,7% da
população feminina eram consumidores da bebida.
Quando analisada a distribuição etária desse consumo,
outro choque: a pesquisa evidenciou que 41,2% de
estudantes da educação básica da rede pública brasileira
já haviam feito uso de álcool.
Dados atuais apontam que a porcentagem de
dependentes de álcool subiu para 15%. Estima-se que o
país gaste 7,3% do PIB por ano para tratar de problemas
relacionados ao alcoolismo, desde o tratamento de
pacientes até a perda da produtividade no trabalho.
A indústria do álcool no Brasil, que produz do açúcar ao
álcool combustível, movimenta 3,5% do PIB.
Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 28, n.º 4, dez./2006
e Internet:
A partir dos dados acima, conclui-se que